António Carvalho foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) devido a anomalias no passaporte biológico. 

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Em comunicado, a federação internacional indica que o castigo do corredor de 36 anos, duas vezes terceiro classificado na Volta a Portugal, vigora entre 4 de novembro deste ano, data em que foi suspenso provisoriamente, e 3 de novembro de 2029. 

António Carvalho viu ainda anulados os seus resultados entre 31 de julho e 21 de agosto de 2018, 12 de fevereiro e 6 de março de 2023 e 4 de junho e 23 de julho de 2024, informou a UCI, que já tinha detalhado anteriormente que as anomalias no passaporte biológico do ciclista de Santa Maria da Feira remontavam a essas três épocas. 

«O caso foi resolvido com a aceitação das consequências» por parte do terceiro classificado das edições de 2022 e 2023 da Volta a Portugal, informa o organismo. 

António Carvalho conquistou ainda duas edições do Grande Prémio Jornal de Notícias (2015 e 2018) e venceu por duas vezes no alto da Senhora da Graça (2019 e 2022), somando ainda outro triunfo em etapas na prova rainha do calendário nacional, em 2020, e sagrando-se rei da montanha em 2014. 

Na sua carreira, representou a LA Alumínios-Antarte (2013-2014), antes de mudar-se para W52-Quinta da Lixa, depois denominada W52-FC Porto, onde esteve até 2019. Passou, depois, pela estrutura da Efapel, antes de transferir-se para o Feirense, equipa onde esteve nos últimos três anos. 

O passaporte biológico é um ‘mecanismo’ que se baseia na monitorização de determinados parâmetros biológicos (através de amostras de sangue e de urina), que, de uma forma indireta, podem revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos proibidos. 

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Crédito da imagem: Igor Martins / Global Imagens

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