Cinco anos após a sua única participação (2020) no Critério do Dauphiné, e de se ter classificado em quarto na corrida que é considerada o ensaio geral para a Volta a França, Tadej Pogacar é o favorito à vitória.  

PUB
Equipamentos GSG

O esloveno regressa à competição mais de um mês após o seu triunfo na Liège-Bastogne-Liège, que concluiu uma primavera bem-sucedida (com sete vitórias no total), seguida de um longo estágio em altitude na Sierra Nevada, Espanha, com demais elementos que farão parte da equipa UAE Emirates para o Tour, incluindo João Almeida equipa.  

Entre os principais rivais do campeão do mundo neste Dauphiné (que se repitirão no Tour) estão Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) e Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step). Em videoconferência, este sábado, na véspera da partida em Domérat, Tadej Pogacar anteviu a corrida francesa de oito etapas.  

“A lista de participantes aqui é incrível, é quase como a do Tour de França. Estou aqui para ganhar, mas não quero pressionar muito, porque acabei de terminar um bloco de treino intenso. Espero que haja grandes disputas no contrarrelógio e nas montanhas. E se não correr como planeado, não devemos entrar em pânico”, começou por afirmar o líder da UAE Emirates.  

“No passado, o Dauphiné nem sempre foi um indicador totalmente preciso do que aconteceria no Tour. Mas dar-me-á uma ideia do que poderei melhorar, se houver… Dependendo de como me sentir, decidiremos se vale a pena fazer mais uns dias na bicicleta de contrarrelógio ou se precisamos de um pouco mais de intensidade”, explicou Tadej Pogacar, como sempre muito descontraído e sorridente.  

“Preciso de me lembrar que estou a sair de um grande bloco de treino e aliviar-me da mentalidade que me impulsiona a querer ganhar sempre. Preciso de relaxar, ver como as minhas pernas se sentem e tentar ser o melhor que posso”, admitiu. 

 ‘Não fiz nenhuma loucura nos treinos…’ 

PUB
Specialized Epic 8

Após uma primavera agitada, focada nas clássicas em vez das corridas por etapas, Pogacar conseguiu preparar-se como pretendia, mesmo que não haja comparação possível com a sua abordagem a 2024, ano em que fez o duo Giro-Tour.  

“Não fiz nenhuma loucura, mas estou satisfeito por ter tido um treino de altíssima qualidade. Estou no bom caminho. Os meus dados de treino em dezembro, fevereiro e abril são muito bons. Veremos rapidamente se as minhas pernas estarão prontas para a corrida. Não posso comparar com o ano passado, quando participei no Giro”, continuou Pogacar. 

“Penso que as mudanças podem ser benéficas. Queria tentar outras coisas, para evitar cair na rotina. Durante esta primavera, aprendi a pedalar melhor no pelotão. Melhorei a minha compreensão das corridas. Nas corridas por etapas, o cenário é sempre um pouco o mesmo. Acho as clássicas mais interessantes”, ressalvou antes de se referir ao seu grande rival nos últimos quatro anos na Volta a França: Jonas Vingegaard.  

“O Jonas parece estar em boa forma, penso que estará a um nível muito elevado. Estou ansioso por ver isso. Mas não é o meu único concorrente. Há outros, como o Remco Evenepoel, por exemplo. Vai ser divertido de assistir na TV, e também vamos divertir-nos a competir… se eu tiver boas pernas”, concluiu Tadej Pogacar. 

Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter 

PUB
Beeq E-Bikes

Também vais gostar destes!