Vingegaard diz que teve o melhor desempenho da sua vida e felecita Pogacar, que admite que estava no limite quando o rival atacou, mas depois sentiu que este não tinha pernas para o deixar para trás...

Tadej Pogacar confirmou a sua superioridade, até ao momento, nesta edição do Tour. Na 15ª etapa, o esloveno contra-atacou Jonas Vingegaard no Plateau de Beille para vencer a segunda etapa consecutiva e acrescentar 1.03 minutos (mais quatro de bonificação) à sua vantagem no topo de classificação geral.

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Vingegaard meteu a sua equipa Visma Lease a Bike a desgastar o arquirrival e os seus gregários toda a etapa montanhosa nos Pirenéus, este domingo, e acelerou ainda a mais de 10 quilómetros do topo da subida final, de 1.ª categoria.

No entanto, Pogacar respondeu bem e manteve-se na roda do nórdico perante o ritmo intenso que o dinamarquês impôs nos seguintes, antes de contra-atacar a 5 quilómetros do topo, isolando-se e vencendo com 1 minuto e 8 segundos de vantagem.

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Com isso, o líder da UAE Emirates reforçou a vantagem na classificação geral sobre o líder da Visma-Lease a Bike para 3.09 minutos.

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“A Visma tentou controlar, dificultar a corrida, mas nunca me preocupei, tentei refrescar-me, beber e comer bem”, começou por dizer Pogacar, admitindo que estava em situação difícil quando Vingegaard atacou: “Estava no limite quando Vingegaard acelerou, mas rapidamente vi que ele também estava a sofrer”, contou.

Vingegaar confirma. Diz que deu tudo… «Fui muito forte na subida final. Provavelmente, tive um dos melhores desempenhos da minha vida e o Tadej foi 1 minuto mais rápido que eu. Parabéns a ele, mostrou hoje o quão forte é”.

Pogacar revela o seu ponto de vista da batalha: “Senti que ele não tinha pernas para me deixar para trás, eu tinha mais e por isso acelerei!” e o adversário não se dá por vencido. Falta ainda uma semana muito dura e com muitos pontos em que se pode fazer a diferença e relembra momentos de fraqueza do esloveno.

“Ainda tenho hipóteses de vencer, o Tour não acabou. Nos últimos anos, vimos que o Tadej [Pogacar] pode ter um mau dia, por isso temos de ter esperança de que isso aconteça. E se for o caso, talvez possamos atingir os nossos objetivos. Se ele conseguir manter este nível, será muito difícil para mim”, referiu o nórdico.

Pogacar concliu: “Tenho uma liderança muito confortável, mas temos de nos manter focados todos os dias, vamos manter essa mentalidade. Amanhã, dia de folga, espero que possamos sair para um treino ligeiro com a equipa, tomar um bom café e depois… dar tudo na última semana”.

Créditos da imagem: leTour Twitter https://x.com/LeTour/status/1812541700352491594/photo/1

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