Mathieu Van der Poel é uma estrela incontestável do ciclocrosse, mas tal não será certamente suficiente para conquistar a Taça do Mundo, até porque porque o atleta neerlandês não irá marcar presença em todas as corridas. Ainda assim, a sua “arma secreta” pode muito bem ser a Canyon Inflite CFR…

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Já entre as senhoras com apoio da marca alemã, duas das mais “conhecidas” atletas são de momento Ceylin del Carmen Alvarado (embora atualmente esteja lesionada) e Puck Pieterse.

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Mathieu Van der Poel

E qual é o denominador comum destes três corredores? A bicicleta que usam: a Canyon Inflite CFR, vencedora do Campeonato Mundial nas mãos de Mathieu van der Poel em 2019, 2020, 2021 e 2023 (e com Ceylin del Carmen Alvarado em 2020).

Puck Pieterse

Como já é habitual, a bicicleta de produção e disponível para compra tem o mesmo quadro da bicicleta de competição, que foi inclusive atualizado para esta temporada, uma vez que o anterior não apresentava passagem de cabos interna (podes ver tudo aqui em detalhe). A fibra de carbono utilizada é a mais exclusiva da Canyon, a CFR, resultando num peso que ronda os 7,5 kg.

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O design do quadro é totalmente orientado para a prática do ciclocrosse: destaca-se a forma do tubo superior, que “equilibra o peso da bicicleta quando esta está nos ombros, tornando a corrida algo natural, confortável e rápida”, afirma a Canyon.

Não encontrámos no catálogo do fabricante uma bicicleta exatamente igual à utilizada pelos corredores da Alpecin-Deceuninck (Van der Poel e Alvarado) ou da Fenix-Deceunick (Pieterse), já que, sendo a Shimano a principal fornecedora, está instalado nas bicicletas de ambas as equipas uma transmissão completa Dura-Ace Di2 2×12.

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Ceylin del Carmen Alvarado

Nas bicicletas de produção, contudo, existe um modelo CFR Di2 Team, que incorpora a transmissão Shimano (2×12) e um medidor de potência da Rotor. O outro modelo CFR existente (CFR AXS) instala uma transmissão Sram Red eTap AXS (1×12).

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Outro detalhe que as diferencia são as rodas: a DT Swiss é a fornecedora da Inflite CFR Di2 Team de produção com as CRC Spline, enquanto na bicicleta de competição são usadas umas Shimano Dura-Ace que, dependendo dos gostos de cada corredor, podem ser as C36 ou as C50.

Um detalhe que não vemos nas bicicletas dos corredores é o espigão de design flexível VCLS 2.0 CF, algo que é incorporado nos modelos de produção: por outro lado, optam por um espigão convencional em fibra de carbono, que, presumivelmente, proporcionará sensações melhores (possivelmente mais rigidez e mais reatividade ao terreno…).

Mais info:


Imagens: ucicyclocrossworldcup.com // Canyon // Puck Pieterse Twitter // Alpecin-Deceuninck Twitter // Fenix-Deceuninck Twitter

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