Em Zonhoven, na 12.ª ronda do Taça do Mundo, Van der Poel fez o que se estava à espera e o que tem feito esta temporada sem exceção: venceu isolado, atacou quando quer e onde quis, e deixou a concorrência a milhas.

Mathieu van der Poel some e segue nesta temporada de ciclocrosse. Este domingo, em Zonhoven, na Bélgica, a 12.ª ronda do Taça do Mundo, o neerlandês fez o que se estava à espera. Nada de novo em relação que tem produzido deste o início da sua época na disciplina: vencer isolado, atacar quando quer e onde quer, e desde logo deixar a concorrência a milhas.

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Nesta corrida sem os restantes rivais dos Big Three, Wout van Aert (a fazer a transição para a estrada, restando-lhe apenas uma prova de ciclocrosse, dentro de duas semanas, em nova jornada da Taça do Mundo em Benidorm) e Tom Pidcock (a convalescer de doença), o campeão mundial conquistou a décima vitória em dez eventos esta temporada!

Como há uma semana em Hulst, o melhor dos ‘outros’ este domingo é Joris Nieuwenhuis, o corredor do Baloise-Trek Lions, que cruzou meta 20 segundos depois de seu compatriota Van der Poel, após este ter gerido a corrida na fase final, como lhe tem sido permitido pela superioridade que exerce sobre os adversários.

Calmamente instalado num grupo líder até a meio da corrida, a estrela da Alpecin-Deceuninck esperou até à quarta das oito voltas para acelerar decisivamente, deixando-o atrás de todos os seus oponentes em poucos segundos… e para não mais ser alcançado.

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Com mais de 40 segundos de vantagem a duas voltas do final, MVDP abrandou o ritmo, permitindo a aproximação do trio em luta pelo 2.º lugar, Joris Nieuwenhuis e os dois belgas Pim Ronhaar (Baloise Trek Lions) e Laurens Sweeck (Crelan-Corendon), favorável ao primeiro, que se impôs por dois segundos a Sweeck e nove ao companheiro de equipa Ronhaar.

Sexto com 1.11 minutos, Eli Iserbyt (Pauwels Sauzen-Bingoal) limitou os prejuízos no seu regresso às competições, depois pausa de recuperação a seguir à passagem de ano, e reforçou a liderança da classificação geral da Taça do Mundo, agora para 25 pontos sobre Joris Nieuwenhuis, quando restam duas provas na competição e 80 pontos máximos.

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“Não queria gastar muita energia. Por isso, fiquei a ver como se desenrolou o início da corrida. Depois senti que poderia superar a parte íngreme na bicicleta onde os outros tiveram de desmontar. E então consegui acelerar a fundo”, afirmou Van der Poel.

O neerlandês viaja para a Espanha esta segunda-feira para se juntar aos treinos da equipa de estrada da Alpecin-Deceuninck e apurar (ainda mais!) a sua condição física para o Mundial de ciclocrosse, em Tabor (4 de fevereiro), incluindo três provas de preparação: as duas últimas rondas da Taça do Mundo em Benidorm (21 de janeiro) e Hoogerheide (28 de janeiro) e uma corrida do Troféu X2O em Hamme (27 de janeiro).

Por isso é de esperar um 14/14 num inverno perfeito? “Espero que sim, mas como já disse muitas vezes, não me importo muito em vencer todas as corridas. Só quero vencer o Mundial esta temporada. Esse é o objetivo”, concluiu Van der Poel.

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