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Partilha!Tweet Robert Gesink diz que a chegada de Roglic à Lotto-Jumbo em 2016 trouxe à equipa o sucesso que precisava após o escândalo de doping da Rabobank. Punida por doping, a equipa neerlandesa Rabobank, uma das mais fortes do pelotão mundial, esteve à beira do desaparecimento em 2012, quando o principal patrocinador, aquela entidade bancária dos Países Baixos, decidiu abandonar o ciclismo devido ao escândalo, após 17 anos.PUB O caso mais grave e mediático foi o do dinamarquês Michael Rasmussen, líder da equipa na Volta a França de 2007, edição em que foi expulso pela própria Rabobank quando liderava a quatro etapas do final, após a UCI tê-lo acusado de fuga a controlo antidopagem prévio àquela corrida – informou que estaria a treinar no México, quando estava em Itália. Em 2013, o próprio Rasmussen assumiu que toda a equipa Rabobank na época se dopava. Apesar da saída do principal patrocinador, a estrutura neerlandesa conseguiu continuar com outros corredores e apoios, crescendo paulatinamente e de modo consiste até se tornar o colosso que é hoje, como Jumbo-Visma – e a partir de 2024, como Visma-Lease a Bike (ou LAB). Robert Gesink, na equipa desde 2007, viveu todo o processo e é uma voz avalizada e credível para analisar o passado e o presente do bloco neerlandês que outrora liderou, incluindo em grandes voltas, antes de se transformar no gregário de luxo, ao lado de líderes como Primoz Roglic, Jonas Vingeggard e na última Vuelta, Sepp Kuss. Trabalho fundamental em múltiplos sucessos destes e da equipa. “A situação era estranha em 2012, quando a Rabobank saiu repentinamente”, recordou Gesink na sua coluna de opinião na Ride Magazine. “Nos anos seguintes o nível caiu, muitos corredores saíram. Pensou-se que seria o fim… Nunca pensei em ir embora”, recorda o corredor neerlandês, de 37 anos, que completará 18 temporadas no ciclismo profissional em 2024, sempre ligado à formação do seu país. PUB “Tudo dependeu dos resultados. A chegada de Primoz Roglic foi importante, porque os seus resultados e exibições garantiram a nossa salvação, e também porque fomos capazes de mostrar que estávamos bem após os anos conturbados e capazes para integrar o WorldTour”, contou o neerlandês que assistiu, por dentro, à transição da Rabobank para Blanko Pro em 2013, para Belko no ano seguinte, antes de se tornar Lotto-Jumbo entre 2015-18, a antecessora da Jumbo-Visma. Primoz Roglic chegou à formação em 2016, proveniente da equipa Continental eslovena Adria Mobile – e tudo mudou! “As conquistas que Primoz passou a obter com frequência garantiram que os patrocinadores injetassem mais dinheiro e fizessem crescer o orçamento da equipa. Tudo começou a fluir e crescemos para ser a equipa mais forte da atualidade”, acrescentou Gesink. Imagens Robert Gesink Instagram
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