Mauro Gianetti: “Aquelas motos não deveriam lá estar”

No final da da etapa do último sábado, Tadej Pogacar queixou-se de ter sido bloqueado por motos da caravana do Tour 2023 quando atacou a pouco menos de um km do cume de Joux Plane. O esloveno foi forçado a abdicar da iniciativa e disse que “queimou um cartucho” que lhe custou cinco segundos de bonificação nessa contagem de montanha para o seu grande rival Jonas Vingegaard.

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Pogacar ainda recuperou quatro segundos ao impor-se ao dinamarquês na meta na luta pelo segundo lugar – atrás do espanhol da Ineos Carlos Rodriguez -, mas no somatório perdeu 1 s para o camisola amarela e ficou a 10 na classificação geral.

Mauro Gianetti, diretor geral da UAE Emirates, afirmou que as bonificações foram o principal objetivo do dia da sua equipa. “Houve bónus importantes no topo de Joux Plane e no final. Quando Tadej Pogacar atacou a 800 metros do topo, foi bloqueado por uma moto e perdeu um pouco a concentração. E com isso perdeu o momento do sprint, o que normalmente nunca acontece a Tadej”, explicou o dirigente.

“Foram uma pena esses 3 segundos, especialmente porque não é uma perda devido às pernas, mas sim às circunstâncias. Essas motos não deveriam lá estar, não é bom assistir a estas situações, mas é assim e temos de olhar adiante”, refere o suíço.

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Imagens: UAE Emirates Twitter

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