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Partilha!Tweet Se há estrutura de ciclismo em Portugal que leva a sério a expressão 'em equipa que ganha, não se mexe', é esta. O que muda para este ano? Se há estrutura de ciclismo em Portugal que leva muito a sério a expressão “em equipa que ganha, não se mexe”, é a W52-FC Porto. Sai um ou outro ciclista, mas entra sempre alguém de igual ou maior qualidade e a formação liderada pelo diretor desportivo Nuno Ribeiro mantém-se como a grande referência, somando vitórias atrás de vitórias na Volta a Portugal e não só.PUB E para 2022 espera-se mais do mesmo. A equipa vê sair dois ciclistas que pouco conseguiram mostrar-se na época passada – José Mendes (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) e Francisco Campos (Efapel) -, mas mantém uma “tradição” recente de recuperar ciclistas portugueses que fizeram carreira no estrangeiro. Depois de Ricardo Vilela em 2021, chega José Gonçalves, que chegou mesmo a estar no World Tour com a Katusha-Alpecin. © W52-FC Porto Aos 32 anos e depois de duas temporadas menos felizes na francesa Delko, o corredor de Barcelos quer recuperar a sua senda vencedora, apontando desde já ao título nacional de fundo – que pertence ao seu agora companheiro de equipa, José Neves -, sendo que já tem dois de contrarrelógio e também duas etapas na Volta a Portugal. O seu currículo internacional inclui uma Volta à Turquia, um Ster ZLM, além de uma grande exibição no Giro de 2018 (terminou no 14ª lugar) e andou muito perto de vencer etapas na Vuelta. Mais um grande nome a regressar ao pelotão português. José Neves em ação! © João Fonseca O outro reforço é um jovem com muito potencial no contrarrelógio: Guilherme Mota. Aos 21 anos soma títulos nacionais na especialidade nas camadas jovens e, depois de uma curta passagem pela equipa amadora de formação da Caja Rural, optou por competir em Portugal, para assim poder também prosseguir os seus estudos.PUB Fez uma temporada interessante pela Kelly-Simoldes-UDO em 2020, mas uma queda estragou-lhe a temporada de 2021. Ainda assim, o seu valor não passa despercebido e eis que chega à W52-FC Porto para continuar a sua evolução. Gonçalves terá entrada direta no núcleo duro da equipa que mantém as suas grandes referências: Amaro Antunes (vencedor das duas últimas Voltas a Portugal), João Rodrigues (venceu uma e conquistou a Volta ao Algarve em 2021), Joni Brandão, Daniel Mestre, Samuel Caldeira, Ricardo Mestre (mais um vencedor de uma Volta) e Vilela. Amaro Antunes, vencedor da Volta a Portugal 2021. © João Fonseca E há que não esquecer Rui Vinhas, apesar de na época passada não ter estado na Volta, ficará para a história como o gregário que surpreendeu tudo e todos na corrida de 2016. Se os objetivos da W52-FC Porto são simples, por assim dizer (ganhar, ganhar, ganhar!), um dos pontos de interesse será ver como irá encaixar José Neves. Foi um ciclista muito importante em 2021, com vitórias relevantes e, aos 27 anos, começa a espreitar uma subida de estatuto, algo que não é fácil numa estrutura com tantos corredores com um palmarés tão rico. Mas é definitivamente um ciclista que Nuno Ribeiro vai querer, mais cedo ou mais tarde, entre as escolhas principais para a Volta a Portugal.PUB W52-FC Porto em 2022: Permanências: Amaro Antunes (31 anos), Daniel Mestre (35), João Rodrigues (27), Joni Brandão (32), Jorge Magalhães (24), José Neves (26), Ricardo Mestre (38), Ricardo Vilela (34), Rui Vinhas (35) e Samuel Caldeira (36). Entradas: Guilherme Mota (21, Kelly-Simoldes-UDO, 21) e José Gonçalves (32, Delko). Mais info: w52fcporto.com Imagem principal: João Fonseca Photographer
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