Tim Wellens fala ainda dos ganhos marginais no ciclismo e dos jovens corredores: "Nunca tive problemas com a necessidade de evoluir para coisas novas, apesar de adorar comer e pesar a minha comida ser um grande sacrifício. Para estes jovens, é a coisa mais normal do mundo..."

Em 2025, vencer a Milão-Sanremo voltará a ser um dos principais objetivos de Tadej Pogacar. Uma corrida que o esloveno ainda não conquistou para o seu já impressionante palmarés.

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O companheiro de equipa do campeão do mundo na UAE Emirates, o belga Tim Wellens falou à Wieler Revue sobre o plano orquestrado pela formação dos Emirados para vencer a clássica- monumento em março

“Não diria que é uma estratégia [para vencer a Milão-Sanremo], mas já nos rimos juntos a dizer que faríamos a Cipressa em menos de nove minutos”, revelou o corredor de 34 anos.

O quatro vezes vencedor do Renewi Tour (2014, 2015, 2023 e 2024) falou também das perspetivas pessoais para a temporada que se avizinha. “Durante o meu tempo na Lotto senti muita pressão. Os resultados da equipa, muitos tinham de ser eu a obtê-los, mas entre os trinta corredores da Emirates estou talvez entre a meio do nível de qualidade geral. Claro que querem que eu faça boas corridas, mas não é fundamental se não correr bem de vez em quando.

Agora, encaro as corridas de uma forma muito mais descontraída. Se eu não estiver entre os cinco primeiros, sei que outra pessoa da equipa estará”, explicou Wellens.

“Gostaria de terminar a carreira na Emirates, mas não depende de mim. Se continuar a pedalar como faço agora, não será um problema, mas a idade importa sempre”, reconhece o belga.

Tim Wellens fala ainda da precocidade dos ciclistas que se juntam a equipas profissionais. “Pode dizer-se que alguns jovens são menos maduros mentalmente, mas muitos com 24 anos já são tão maduros como eu. Estão a começar a viver cada vez mais cedo. Dizem que as carreiras serão mais curtas, mas penso que nem todos os sacrifícios são vistos como esforços para estes jovens. Não veem isso como uma missão, estão conscientes do que isso implica.

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Nunca tive problemas com a necessidade de evoluir para coisas novas, apesar de ser alguém que adora comer e pesar a minha comida ser um grande sacrifício. Mas, para estes jovens, é a coisa mais normal do mundo”, conclui o corredor.

Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter – Sprint Cycling Agency – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1847840913197846776/photo/3

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