"Será interessante ver se, entre mim e Jonas Vingegaard, mudaremos de posição novamente ou não, mas nunca se sabe o que podem os outros adversários fazer", disse Pogacar em conferência de imprensa antes do Tour.

Na conferência de imprensa em dia da apresentação das equipas da Volta a França 2025, Tadej Pogacar (UAE Emirates-XRG) fez a antevisão da sua defesa da camisola amarela.  

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“Sim, penso que este ano é mais ou menos igual aos dois últimos. Será interessante ver se, entre mim e Jonas Vingegaard, mudaremos de posição novamente ou não, mas nunca se sabe o que podem os outros adversários fazer. Penso que Vingegaard está em grande forma e estou ansioso por competir ele e contra todos os outros em terrenos diferentes”, começou por declarar o esloveno.  

“Como sempre, a primeira semana do Tour é uma das mais intensas e stressantes. Pode facilmente perder-se o Tour nos primeiros dez dias, até ao primeiro dia de descanso. Penso que também posso ver isto como uma oportunidade. Há muitas chegadas difíceis, finais desafiantes, algumas etapas de sprint puro e um contrarrelógio”, descreveu o campeão do mundo. 

O três vezes vencedor da Volta a França abordou ainda a segurança no ciclismo, e não apenas em competição: “Muitas vezes sinto-me inseguro quando ando de bicicleta. Na minha opinião, não é um desporto muito seguro. Basta sair para treinar no trânsito, onde cada vez mais pessoas estão nervosas dentro dos carros, no trânsito. Arrisca-se a vida todos os dias ao ar livre, a treinar. Claro que haverá sempre acidentes e momentos em que não se sente seguro, mas acho que sempre foi assim. Nas grandes cidades ou lugares famosos pelo ciclismo, há muitos fãs, e por vezes pode haver problemas. Isso acontecia passado, mas sem os adeptos, este desporto seria muito aborrecido, penso”. 

Crédito da imagem: LeTour Twitter – https://x.com/LeTour/status/1940870922497675755/photo/2

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