A corredora neerlandesa da SD Worx atacou a cinco quilómetros do topo do mítico Col du Tourmalet e conquistou a camisola amarela, afirmando-se como a grande favorita ao triunfo no Tour.

Demi Vollering deu um grande passo para ganhar a Volta a França Feminina, ao vencer isolada a sétima e penúltima etapa com meta no mítico Col du Tourmalet.

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A corredora neerlandesa da SD Worx conquistou a camisola amarela à sua companheira de equipa, a belga Lotte Kopecky, e distanciou-se definitivamente das suas principais adversárias na cassificação geral, incluindo a favorita e vencedora da edição de 2022, Annemiek van Vleuten (Movistar).

Vollering atacou a cinco quilómetros da chegada, cavando depois uma vantagem de quase dois minutos sobre a segunda classificada, a polaca Katarzyna Niewiadoma. A neerlandesa Van Vleuten atrasou-se na fase final, terminando em terceiro.

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Na classificação geral, Vollering tem uma vantagem de 1.50 minutos sobre Niewiadoma, antes da oitava e última etapa, hoje, um contrarrelógio de 22 quilómetros num traçado plano nas ruas de Pau.

Ainda mais longe está Van Vleuten, que segue no terceiro posto a mais de dois minutos e meio, enquanto a sul-africana Ashleigh Moolman-Pasio assumiu a quarta posição.

“Estava um pouco stressada esta manhã, mas toda a equipa me disse que conseguiria, pelo que mostrei esta temporada. É incrível ter a camisola amarela”, afirmou Demi Vollering, de 26 anos, após a sua 14.ª vitória esta temporada.

“Quando Annemiek [van Vleuten] acelerou no Col d’Aspin senti-me muito bem. Queria atacar rapidamente no Tourmalet, mas a equipa disse-me para esperar”, contou a líder da geral, que mantém cautelas para o contrarrelógio de hoje.

“Vou dar tudo e tentar fazer um bom contrarrelógio. E, se tudo correr bem, tenho boas esperanças de manter a camisola amarela”, conclui Vollering, provável sucessora de Annemiek van Vleuten no palmarés das vencedoras do Tour.

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A ressalvar que ainda antes do arranque para a considerada etapa rainha do Tour feminino já a luta pela geral tinha sofrido uma baixa de peso, com a italiana Elisa Longo Borghini, que era quarta da geral, a abandonar a prova devido a uma infeção de pele na coxa esquerda que requeria tratamento hospitalar, segundo a sua equipa, a Lidl-Trek.

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Imagens: SD Worx Twitter

 

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