"Esperava que Vingegaard atacasse um pouco mais cedo. Mas depois de conseguir conter os seus dois ataques, percebi que não tinha poder de fogo para contra-atacar e dar o meu máximo até ao fim", reconheceu Pogacar após o segundo lugar na etapa rainha dos Pirenéus.

Tadej Pogacar não conseguiu o pleno completa nos Pirenéus! Este sábado, camisola amarela esteve perto de fazer um hat-trick e garantir a quinta vitória em duas semanas nesta 112ª edição do Tour, mas ele e a sua equipa encontraram um obstáculo chamado Thymen Arensman (Ineos Grenadiers) no final da 14ª etapa, entre Pau e Luchon-Superbagnères.

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Partindo da fuga que se formou no Tourmalet, o neerlandês fez um soberbo esforço a solo nos últimos 30 quilómetros para resistir à recuperação dos favoritos.

Pogacar limitou-se a responder a Jonas Vingegaard, antes de o superar no sprint, terminando a pouco mais de um minuto de Arensman. Nenhum problema para o campeão do mundo, que consolidou a sua camisola amarela com uma vantagem de 4’13” sobre o rival dinamarquês.

“Estou muito satisfeito com o dia de hoje. Estivemos perto de vencer a etapa, mas o Thymen Arensman foi muito forte e mereceu totalmente a vitória, parabéns para ele”, começou por declarar Pogi.

‘O melhor Vingegaard dos Pinenéus’

“Hoje, tivemos uma grande etapa, pedalando ao nosso ritmo durante todo o dia, com um Nils Politt incrível. Foi um dia muito difícil por causa das condições do tempo e as subidas. Além disso, a fuga só começou no Tourmalet, pelo que os primeiros 70 quilómetros foram muito rápidos.
Depois, as descidas foram um pouco assustadoras, especialmente no Tourmalet”, explicou antes de refletir sobre o seu duelo com Vingegaard.

“O Jonas esforçou-se e foi muito forte. Na verdade, esperava que ele atacasse um pouco mais cedo. Assim que consegui conter os seus dois ataques, percebi que não tinha poder de fogo para contra-atacar e dar o meu máximo até ao fim. Por isso, optei por controlar a etapa, manter-me na roda dele e sprintar no final. Esta foi a etapa nos Pirenéus em que Vingegaard mais forte. Tenho a certeza de que ele continuará a atacar-me nos Alpes”, disse Pogacar.

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‘Triste por Evenepoel’

O líder deste Tour de France de 2025 falou sobre a desistência de Remco Evenepoel, após ter ficado para trás no Tourmalet. “É triste que Remco Evenepoel tenha abandonado o Tour. Não sei exatamente o que lhe aconteceu, mas estávamos a discutir ontem que ele não se devia deixar levar por todo o medismos em redor dele e que se devia concentrar no momento presente. No ciclismo, nunca se sabe como se vai acordar. Dou-lhe todo o meu apoio, espero que recupere rapidamente e volte… mas não mais forte (risos)”, concluiu Tadej Pogacar.

Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1946601375166611956/photo/1

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