“É a história da minha carreira: não ser o melhor, mas nunca desistir”. Foi com esta declaração emocionada que Romain Bardet iniciou o seu discurso no final da 20ª etapa da Volta a França, no sábado, a derradeira etapa em linha do francês no Tour.

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O corredor da dsm-firmenich acabava assim a sua última etapa de montanha da Grande Boucle, onde deu espetáculo durante a sua imensa carreira, que encerrará em junho de 2025, no final do Critério do Dauphiné, como já tinha anunciado.

E é com a sensação de dever cumprido e de cabeça erguida que Bardet sai da última batalha em montanha no 10º lugar no cume de La Couillole depois de ter integrado a fuga do dia. “Foram 13 anos da minha vida. É isto, acabou… é especial” começa por dizer, entre soluços, o trepador gaulês, ao Eurosport.

“Não ser o melhor, mas nunca baixar os braços, é toda a história da minha carreira”, definiu. “Não sei o que o futuro trará porque é viciante, magoamo-nos, levamos estaladas todos os dias, mas voltamos. A minha mulher disse-me para pensar nela e no nosso filho quando as coisas estivessem difíceis hoje (sábado) e para desfrutar uma última vez. Ela sabia que me pesava ir todos os anos à Volta a França, porque tinha dificuldade em ser eu próprio”, continua, antes de concluir com uma frase forte e à imagem do corredor que é Romain Bardet.

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“Nesta última etapa tive a oportunidade de ser alcançado e ultrapassado pelos melhores deste Tour, por isso vejo-o como o comboio do ciclismo profissional a passar e a minha história a terminar”, conclui o corredor de 33 anos.


Créditos da imagem: dsmfirmpostnl Twitter -https://x.com/dsmfirmpostnl/status/1807082431024861283/photo/1

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