Primoz Roglic é o novo homem da BORA-hansgrohe para a Volta a França, mas o ex-líder da equipa alemã na corrida, Aleksandr Vlasov, está entusiasmado por poder correr na equipa selecionada para a prova e colocar-se ao dispor do esloveno para o apoiar.

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No próximo verão, no Tour, o russo será um dos principais ‘tenentes’ de Roglic, que tentará conquistar a ambicionada camisola amarela. “Fui eu que o pedi, mas penso que a equipa já pensava o mesmo”, diz Vlasov ao In de Leiderstrui sobre a sua participação na Grande Boucle.

“É a maior corrida do mundo e vejo-a como uma edição especial com a chegada a Nice, porque eu próprio vivo no Mónaco. Temos plena confiança no Primoz [Roglic]. É um ciclista que pode ganhar a Volta a França. Esse é também o objetivo da equipa e estamos todos totalmente empenhados”, explica Vlasov.

“É claro que ainda não podemos antecipar resultados, mas, de qualquer forma, será uma experiência maravilhosa. Quanto a mim, tenho a certeza de que vou aprender muito com isto, também para o futuro”, refere o corredor de 27 anos.

“Gosto de correr com estrelas, porque podemos aprender muito com elas: como é que elas abordam as coisas, como é que correm? Roglic também vive no Mónaco, por isso, por vezes, falamos um com o outro durante os treinos. O Primoz é muito descontraído, simpático e aberto, creio que é um tipo muito simpático. Isso é bom, porque se um líder se sente bem, nós também nos sentimos bem”.

Com o contrato de Vlasov também a terminar no final do ano, o ciclista está consciente de que precisa de um bom ano. “2023 não foi o meu melhor ano, mas não tenho stress nem pressão. Sei que posso alcançar bons resultados, por isso tudo vai correr bem. Ainda não sei qual será o meu futuro, mas isso é algo que virá naturalmente. Estou apenas a dar o meu melhor, como sempre”.


Imagem: https://www.bora-hansgrohe.com/en/galleries

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