Partilha!X Philippe Gilbert (Lotto Soudal) afirma a admiração por Wout van Aert e Mathieu van der Poel, destacando a compatibilidade de êxitos dos ambos no ciclocrosse e na estrada, mas levanta dúvidas sobre a longevidade destes corredores ainda jovens.PUB “Eles [Wout van Aert e Mathieu van der Poel] não têm vida além do ciclismo. Não sei se aguentarão muito mais tempo assim”, opina Gilbert. “Talvez venham a ter carreiras curtas, mas bem-sucedidas, ou terão de escolher uma disciplina ou outra. Passar 365 dias sem descanso… não é fácil manter essa intensidade”, reforça o belga. “Não sei se é possível manter esse nível de intensidade desportiva por muito tempo, porque mentalmente é muito exigente”, refere o veterano da Lotto Soudal. Gilbert tem 38 anos de idade e 18 anos de uma carreira com muito mais altos do que baixos, definida por múltiplos triunfos em competições de prestígio e bastante menos temporadas fracassadas. Baseado nessa experiência e sucesso, Gilbert considera que Van Aert e Van der Poel são “impressionantes, porque podem saltar de uma disciplina para outra e terem êxito”. “Nunca vi nada assim. Lembro-me que Sven Nys tentou ter sucesso na estrada e nem chegou perto. Ou o Julien Absalon, que também se aventurou na estrada, e não foi muito longe. No entanto, esses dois [Van Aert e Van der Poel] ganham no ciclocrosse, depois vão para a estrada e também vencem, e regressam para o ciclocrosse e ganham de novo. É realmente impressionante”, diz Gilbert.PUB Em 2020, Van Aert venceu Strade Bianche, Milan-San Remo, uma etapa do Critério do Dauphiné, duas etapas do Tour de France, conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de estrada e contrarrelógio e foi derrotado por Van der Poel no Tour de Flanders. Este último, à exceção do Tour de Flandres, não teve um rendimento tão elevado como o seu rival na estrada, mas dominou a temporada de ciclocrosse. Gilbert também foi questionado sobre ser a geração mais jovem continuaria a dominar o ciclismo, como em 2020, em que corredores como Tao Geoghegan Hart (Giro) ou Tadej Pogacar (Tour) se impuseram em grandes competições por etapas. “O ciclismo está em constante mudança. Lembro-me que, em 2017, apenas corredores de 35 ou mais venciam as grandes clássicas, e agora, como o ano passado, foram quase sempre jovens. Não é certo que o mais jovem ganha, creio que os mais velhos ainda podem vencer”, argumenta Gilbert. PUB
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