Na sequência do Ceratizit Challenge by La Vuelta, a La Vuelta Femenina by Carrefour.es (a Volta a Espanha feminina) celebrará a 1.ª edição a partir desta segunda-feira (dia 1).

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A corrida começa em Torrevieja, como a masculina em 2019, com um contrarrelógio por equipas com perfil urbano e terminará no dia 7 de maio em Lagos de Covadonga.

As corredoras, além de um contrarrelógio, enfrentam três etapas planas, uma de média montanha e duas etapas de alta montanha, ambas com finalizações em alto.

Após os dois primeiros dias na Costa Blanca, o pelotão vai aventurar-se na província de Albacete. Elche de la Sierra será o ponto de partida para a etapa mais longa da semana, com 148 quilômetros em direção a La Roda.

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A La Vuelta Femenina by Carrefour.es continuará a rota para norte, ligando duas capitais provinciais, Cuenca e Guadalajara, numa etapa que deve dar lugar de destaque às velocistas.

O primeiro “puerto” desta edição da corrida espanhola será disputado na quinta etapa, com uma subida de 5 quilómetros ao Mirador de Riaza – contagem de 2.ª categoria.

Em seguida, as ciclistas subirão Navafría, depois de partirem da cidade madrilena de La Cabrera. O norte do país será palco do desfecho da prova. No sábado, a Cantábria recebe a sexta etapa, disputada entre Castro-Urdiales e Laredo. As subidas à Fuente de las Baras e Campo el Hayal (ambas de 2.ª categoria), já realizadas durante a 8ª edição do Challenge by La Vuelta, marcarão uma etapa 100% cantábrica.

O grande final terá lugar nas Astúrias. A última etapa partirá de Pola de Siero e seguirá para o leste do principado em busca da subida final dos Lagos de Covadonga.

Esta subida, uma das lendárias da Vuelta, será o culminar da competição, poucos dias após o 40.º aniversário da primeira vez em que fez parte do percurso da Volta a Espanha, em 2 de maio de 1983.

“Terminar a corrida num lugar tão célebre é essencial para garantir a cobertura dos media, pois promove a uma maior cobertura do evento. Estou feliz que a La Vuelta Feminina tenha optado por uma subida tão conhecida. Não espero facilidades, é uma subida muito difícil. Também é bom ter cuidado com as etapas planas, que ajudam a tornar a corrida muito emocionante. É uma Vuelta muito completa”, antecipa Annemiek van Vleuten, vencedora da Challenge by La Vuelta em 2022.

“Penso que é um percurso variado, que vai permitir que muitas corredoras brilhem. O topo da classificação geral provavelmente será dominado pelas trepadoras, mas o contrarrelógio por equipas e as etapas planas vão oferecer a outras a oportunidade de se evidenciarem. Será uma prova muito completa”, acrescenta Mavi García, campeã de Espanha de fundo.

O diretor da Unipublic (empresa que organiza a corrida) Javier Guillen está otimista e entusiasmado. “A La Vuelta Femenina é um projeto em que trabalhámos com muito carinho e entusiasmo. É um motivo de orgulho. Se temos uma das três corridas mais importantes do ciclismo masculino (a Volta da Espanha), é fundamental ter também uma das três mais importantes do feminino”, referiu o responsável.

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Imagens: La Vuelta Feminina Twitter

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