Juan Pedro López, ou Juanpe – como é conhecido – chegou a ser a figura principal de uma imprensa espanhola ávida de ter novamente ciclistas a lutar por vitórias nas grandes voltas. Os 10 dias de camisola rosa no Giro foram de sonho. Depois perdeu algum destaque na Vuelta, por causa dos compatriotas Juan Ayuso e Carlos Rodríguez. Contudo, a Trek-Segafredo acredita que López pode ser protagonista em muitas mais ocasiões.

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A equipa nem esperou pelo último ano de contrato, em 2023, para garantir uma renovação. O espanhol tem lugar garantido na estrutura americana até 2025. O anúncio foi feito de uma forma curiosa, com López a aproveitar para mostrar o seu lado de adepto do Bétis.

“Desde que me juntei à Trek-Segafredo como estagiário em 2029, cresci tanto como pessoa e como ciclista. Sinto que o ambiente que a equipa criou é perfeito para mim e para a minha viagem. Continua a ser o local onde quero estar”, salientou Juape López.

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“Sinto mesmo como se tivesse encontrado uma casa. Acredito que é mesmo verdade que esta equipa é como uma família”, acrescentou o ciclista, de 25 anos.

A antecipação da renovação do contrato é algo que deixa o espanhol ainda mais motivado para mostrar nos próximos três anos que merece esta confiança.

“Juanpe é um jovem talentoso que acredito que merece a nossa confiança e compromisso desde que chegou como estagiário. Vimos este ano que está a dar passos em frente e continua com muita vontade de aprender com os ciclistas mais experientes na equipa”, referiu Luca Guercilena.

O diretor da Trek-Segafredo realçou que a performance no Giro – terminou na 10ª posição e venceu a classificação da juventude – confirmou o desejo de “investir mais na carreira [de López] e renovar antecipadamente o contrato”.

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“Acreditamos que o Juanpe é capaz de alcançar o potencial que vemos nele. Estou confiante que não demorará muito até conseguir a sua primeira vitória”, disse Guercilena.

Apesar da exibição na Volta a Itália, López ainda não conquistou qualquer triunfo como profissional. O espanhol considera que o Giro foi especial, mas ficou desiludido com a sua exibição na Vuelta, em que passou praticamente despercebido. Terminou na 97ª posição, longe de lutar pela geral ou por etapas.

No entanto, revelou que aprendeu muito em ambas as grandes voltas e quer continuar a perseguir a vitória que lhe escapa: “Quero mostrar à equipa que a fé em mim é justificada e que também posso ser um vencedor.”

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Fotografias: Sprint Cycling Agency/Facebook Trek-Segafredo

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