Rik Verbrugghe, diretor desportivo da Israel Start-Up Nation, não esconde: 'Todas as equipas estão à procura de um novo Pogacar entre corredores jovens'. Mas confia no regresso de Chris Froome a um 'nível elevado'.

O diretor de desportivo da Israel Start-Up Nation, Rik Verbrugghe, tem planos ambiciosos para a próxima temporada. Depois de a sua equipa ter conquistado 18 vitórias e terminado em 10º lugar no ranking da UCI em 2021, o belga ainda espera melhores resultados no ano que vem.

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“A nossa equipa está a fortalecer-se a cada ano. Estamos entre equipas WorldTour, mas agora depende apenas de nós sermos melhores. Terminámos no top 10 do ranking da UCI, é bom, mas o nosso objetivo é continuar a evoluir”, disse Verbrugghe à revista Velonews.

A Start-Up Nation de Israel perdeu Dan Martin e André Greipel, que terminaram a sua carreira de corredores, e ainda Davide Cimolai, que se juntou à Cofidis, mas contratou Jakob Fuglsang e Giacomo Nizzolo para a temporada de 2022, dois corredores experientes e com capacidade de vencer. No entanto, Verbrugghe também procura jovens promissores, que vençam grandes voltas, mas é o que a maioria das equipas quer, afirma.

“Todos nós queremos encontrar o próximo Tadej Pogacar. Queremos trabalhar com jovens, ajudando-os a desenvolverem-se ao lado de Chris Froome ou de Jakob Fuglsang, corredores experientes que podem ajudá-los. Para eles, a melhor forma de aprender e progredir”, garantiu Verbrugghe.

Sobre o futuro de Froome, que se esforça por regressar ao seu melhor nível desde a grave queda em 2019, o belga está confiante. “Temos a nossa estratégia e esperamos que ele volte a um nível elevado. Tenho a minha visão sobre isso e vou partilhá-la com o Chris. Vamos trabalhar passo a passo”.

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