Geraint Thomas é sempre uma voz muito expressiva e após a sua participação na recente Liège-Bastogne-Liège contou uma história sobre sobre Tadej Pogacar no meio do pelotão e ainda do ‘mistério’ de Jonas Vingegaard.

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“Não havia qualquer hipótese de ele [Pogacar] ser derrotado. Ouvi-o dizer que as pessoas que disseram que ele piorou depois da Amstel Gold Race não sabem nada sobre ciclismo”, disse Geraint Thomas. “Pois, acho que essas pessoas sabem alguma coisa sobre ciclismo, mas não sobre Pogacar [risos]. A velocidade a que ele pedalava… surreal.”

E logo no início do corrida, Thomas pôde ver como estava Pogacar. “A Liège começa logo a subir, se não se sabe? Estava a haver uma luta pela fuga inicial e estávamos a pedalar a mais de 400 watts. Às tantas ouvi: ‘Olá, G’. Quando olhei para trás, era Pogacar. Depois começou a pedalar ao meu lado e a falar comigo sobre um novo relógio Richard Mille ou algo que ia fazer no dia seguinte”, conta. “Pensei: estávamos a pedalar a 420 watts, queres falar agora? Estou a sentir-me bem, mas precisava de me concentrar na respiração. Ele está mesmo noutro nível.”

No podcast, Thomas falou ainda sobre Jonas Vingegaard, que está ausente das competições desde meados de março, quando sofreu uma queda na Paris-Nice. O dinamarquês teve cinco semanas em que não conseguiu treinar na perfeição, mas está atualmente nos Pirenéus a explorar etapas do Tour. Só voltará a correr em junho, no Criterio du Dauphiné, seguindo a sua preparação tradicional para a corrida.

“Gosto do mistério em torno de Jonas Vingegaard, que só vai correr o Dauphiné antes do Tour. Eles têm um plano e mantêm-no à porta fechada. Deixem-nos especular e tal, estamos lá se for necessário. O ciclismo também precisa disso, um bom Vingegaard”, defende.

“Porque é que ele há-de dizer às pessoas o que vai fazer? O Primoz Roglic também é assim, só o guardam para si. É fixe”, disse Thomas.

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