O mundo dos vulgos GPS para ciclismo está cada vez mais interessante e, acreditem, já conseguimos encontrar opções capazes de rivalizar com as marcas mais “famosas”, mas com preços mais interessantes… Como é o caso deste ciclocomputador Bryton Rider S810.

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E começamos pelo início: o unboxing! A experiência começa bem, com uma boa apresentação. Dentro da caixa encontramos o Bryton Rider S810, um cordão de segurança, um suporte básico para guiador/avanço e cabo de carregamento USB-C.

Bryton Rider S810

Mas atenção que isto é na versão base que a marca nos emprestou para teste, pois existe um pack mais completo que pode incluir sensores de velocidade, de cadência e de frequência cardíaca.

 

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Especificações principais do Bryton S810:
  • Dimensões: 102,5 x 57,6 x 15,8 mm
  • Ecrã: TFT, a cores, tátil, 3,5 polegadas
  • Peso: 116 gramas
  • Autonomia anunciada: 50 horas
  • Satélites: GPS, Glonass, Galileo, Beidou, QZSS
  • Resistência à água: até 1 metro durante meia hora
  • Ligação de carga: USB-C
  • Ligações: Bluetooth (iOS, Android), HR, ANT+
  • Strava, TrainingPeaks, Komoot, Relive, Ride with GPS
  • Preço: desde 299 euros
  • Site e informações: global.brytonsport.com
O que mais nos agrada…
  • O ecrã generoso e legível;
  • A navegação eficaz;
  • A autonomia que anda muito perto das 50 horas anunciadas;
  • A integração robusta com sensores e plataformas várias, incluindo o Strava.
O que menos nos agrada…
  • O preço ligeiramente acima da média, a começar nos 299 euros;
  • A navegação entre menus, que por vezes se mostra algo lenta.
A nossa avaliação…

O ciclocomputador Bryton Rider S810 destaca-se pela excelente dimensão de ecrã, por apresentar uma interface intuitiva e por “viver” de funcionalidades avançadas e muito interessantes como o Climb Challenge 2.0 e o Strava Live Segments, por exemplo.

Um dos pontos menos positivos é o preço contudo, que é de 299,95  euros na versão base e 379,95 euros no pack que inclui os vários sensores… Achamos que a versão base poderia ter um preço um pouco mais competitivo…

A juntar a isso, nota-se alguma lentidão da interface e da resposta quando navegamos em alguns menus. Mas só mesmo quando navegamos nos menus, páginas, etc, pois com atividades a decorrer e no seguimento de rotas o equipamento comporta-se como se espera: é rápido e fluído.

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Review completa

Primeiras impressões

E que tal? O Bryton Rider S810 mostra bons acabamentos. Podemos confirmar que a escolha de materiais foi a certa por parte da marca. Estamos perante algo premium, não fosse este este o modelo topo de gama da marca.

Gostámos imediatamente do novo ecrã tátil de 3,5″ e com molduras reduzidas é grande o suficiente para uma visualização clara (algo que se confirma rapidamente no terreno!). A visualização é realmente muito boa, seja em mapas, treinos ou outras funções.

Este dispositivo pesa 116 gramas, pelo que não será o mais leve do mercado, isso é certo. Mas tem de ser assim para acomodar “tanto” ecrã e uma boa capacidade de bateria; é justificável. Gostámos dos botões, facilitam a vida enquanto pedalamos e, em dias de chuva, são um must!

Através da app para smartphone Bryton Active conseguimos personalizar os ecrãs, configurar treinos e sincronizar automaticamente com plataformas como o Strava, o TrainingPeaks e o Komoot. Tudo aquilo que um ciclista moderno precisa; se não está no Strava, não aconteceu…

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Bryton Rider S810 |Power Made Simple

Mapas e navegação

A visualização é bastante boa, como já referimos. Por outro lado, contamos com avisos visuais e sonoros, o ciclocomputador recalcula a rota de forma automática em caso de engano e pode até fazer rotas de forma autónoma. Este é um ponto muito forte neste GPS.

Climb Challenge 2.0

A função de Climb Challenge 2.0 integrada neste Bryton Rider S810 é uma característica difícil de ignorar. Na prática, não precisamos de ter as nossas rotas carregadas no GPS para que ele nos indique os gráficos da subida (como percentagem, zona em que vamos, quanto falta para o topo, etc).

Bryton Rider S810

Exatamente: seja qual for a subida, ele diz-nos sempre tudo isto. Claro que devem existir algumas que os mapas pré-carregados não reconhecem, mas, no nosso caso, a grande maioria aparecia.

Bateria e autonomia? 50 horas

A autonomia de até 50 horas é impressionante neste Bryton Rider S810. Arriscamos-nos a dizer que o número 50 é capaz de ser a nova norma na autonomia. Até nos esquecemos de carregar o GPS antes de sairmos de casa!

Este é mais um ponto que, em conjunto com o ótimo ecrã, permite que este ciclocomputador Bryton seja uma boa escolha para aventuras de bikepacking.

Neste teste ao ciclocomputador Bryton Rider S810:
» Info e lista de especificações completa (www.brytonsport.com)
» Texto e fotos: Rafael Prazeres
» Teste: Rafael Prazeres e Nuno Margaça

Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através do email geral[arroba]goride.pt.

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