Pela primeira vez na sua carreira, Tadej Pogacar sagrou-se Campeão dos Campeões pelo jornal desportivo francês L’Équipe. Este título interdisciplinar coloca-o entre os maiores atletas da sua geração, à frente de nomes como Armand Duplantis e Carlos Alcaraz. No entanto, como o esloveno declarou ao jornal francês, este título deveria ter ido para outra pessoa: “Honestamente, não me colocaria nessa lista. Não consigo colocar-me tão acima.”

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Com performances como as que Tadej Pogacar tem vindo a apresentar nos últimos dois anos, surgiu um novo estatuto, que transcende o âmbito desportivo: “Sempre me surpreendo quando alguém me pára na rua, enquanto estou com roupa normal, ou num restaurante, e pede para tirar uma fotografia com a mão apertada. Por vezes, nem ouvem quando respondo e só querem a fotografia. Não sou uma grande estrela. Se viajo pela Ásia, as pessoas podem não me reconhecer. Em Barcelona, ​​Bruxelas ou Itália, é diferente.

Questionado sobre a sua motivação para continuar mesmo tendo conseguido quase tudo, o esloveno respondeu que não era difícil manter-se motivado, sobretudo com prestações como estas: “Quando os resultados são bons, a motivação surge facilmente. É mais difícil quando não se ganha muito, ou mesmo nada.”

Mas o que caracteriza o campeão do mundo é também, e sobretudo, a capacidade de dar espectáculo atacando longe da meta, a distâncias que por vezes podem parecer suicidas: “É assim que eu ganho. Se esperar por um sprint, não tenho a certeza da vitória. Tenho a sorte de sentir o momento certo para atacar sozinho. Por vezes resulta e eu ganho, outras não e perco.”

Crédito da imagem: UAE Emirates/X

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