Os técnicos desta marca surprenderam e aperfeiçoaram um sistema de suspensão “autonivelante”, o Naild R3ACT, que tem como particularidade ser montado no “coração da bicicleta”, neste caso na Vaast E/1. E isto permite, segundo afirma, otimizar o esforço do ciclista!

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Refere a Vaast que desta forma quem está a andar na bike não sente as oscilações que são produzidas quando a roda traseira encontra um obstáculo. Ou quando a carga faz abanar a bicicleta, por assim dizer, realçando que se trata de um modelo para um uso urbano.

Assim, isto significa que todo o funcionamento da bicicleta não é afetado pelo peso do utilizador, no fundo. Como funciona o sistema? Basicamente, o motor elétrico instalado e que assiste à pedalada oscila em conjunto com uma espécie de elemento basculante.

O amortecedor integrado reage a este movimento em consonância, algo que gera um efeito de auto nivelação de toda a bicicleta. Na prática, quando passamos por uma irregularidade ou buraco, por exemplo, o sistema reage instantaneamente, aproveitando a energia do impacto para devolver a roda ao solo imediatamente.

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Este sistema de amortecimento baseia-se em quatro das partes principais da bicicleta: secção posterior do quadro, motor, elemento basculante e espigão do selim. Além de que este efeito, segundo a marca, faz com que a bicicleta acelere ao passar pelas irregularidades. Segundo a marca, os 100 mm de curso ganham mais 20% de eficácia face a um sistema convencional.

Características da Vaast E/1

De resto, a Vaast E/1 é uma elétrica urbana com características “normais”, por assim dizer. Quadro em alumínio sem barra superior, para facilitar a “entrada” e “saída” da bike, grade de carga atrás, iluminação frontal e traseira, “descanso” e outros itens facilmente reconhecidos numa bike para a cidade.

A motorização fica a cargo da Bosch com a unidade Performance Line CX Gen4 e a autonomia assenta numa bateria Powertube com 500 Wh de capacidade.

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Outra particularidade está na transmissão, que está disponível em três opções distintas: podemos optar por um sistema de engrenagem assinado pela Rohloff e com 14 velocidades; por mudanças automáticas Enviolo; ou por mudanças convencionais com elementos das séries XT e SLX da Shimano misturados.

Os preços dependem da transmissão escolhida: Shimano SLX/XT (6.649 euros), Enviolo Aut (7.799 euros) ou Rohloff 14s (8.749 euros).

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Fotos: Vaast

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