Miguel Angel López estava oficialmente sem equipa após a rescisão com a Movistar, com efeitos a partir de 1 de outubro último, algumas semanas depois de o corredor colombiano ter saído à revelia dos responsáveis da equipa espanhol na Vuelta a España, no decurso da 19.ª etapa da corrida.

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Astana, agora denominada com o sufixo Qazaqstan, não perdeu tempo e recuperou o seu ciclista, apenas um ano depois de o ver partir para a Movistar. Na sexta-feira, a equipa cazaque anunciou um contrato de dois anos com Superman López, a partir de janeiro de 2022, e o trepador falou num “regresso a casa”, para a formação em que iniciou a carreira profissional, em 2015.

“No mundo do ciclismo profissional, um corredor que quer seguir em frente às vezes tem de mudar algo na sua carreira, para ganhar uma nova experiência. Às vezes é bom, às vezes não”, disse López. “O principal é voltar para a minha equipa, que tanto me deu e com a qual, tenho a certeza, poderemos viver muitos mais momentos maravilhosos”, acrescentou.

López profissionalizou-se na Astana, após a vitória no Tour de l’Avenir em 2014 e rapidamente estabeleceu-se como voltista, conquistando a Volta à Suíça em 2016 e no ano seguinte duas etapas e o em oitavo lugar da geral na Vuelta a Espanha.

O colombiano fez ainda pódio no Giro de Itália e na Vuelta em 2018 e classificou-se no top-10 em ambas as provas em 2019, antes de estrear-se no Tour de França em 2020 com a vitória na etapa-rainha que terminou no Col de la Loze, perdendo a sua posição no pódio após um contrarrelógio final desastroso. Depois seguiu-se a aventura, curta, na Movistar, em 2021.

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“Miguel Angel Lopez é um corredor que cresceu e alcançou os seus maiores sucessos na nossa equipa, por isso estou feliz por ele estar de regresso depois de uma pequena ausência”, disse Aleksander Vinokourov, diretor desportiva da Astana.

O regresso de López à Astana segue o de Vincenzo Nibali, que venceu o Tour de França e o Giro de Itália pela equipa cazaque, que também contratou Gianni Moscon, da Ineos Grenadiers, e Joe Dombrowski e David de la Cruz, da UAE Emirates.

Por outro lado, a formação está a despedir-se do co-patrocinador Premier Tech, tal como dos corredores Jakob Fuglsang e Hugo Houle, que vão para Israel Start-Up Nation, e Aleksandr Vlasov (Bora-Hansgrohe) e os irmãos Izagirre para Cofidis e Movistar.

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