Remco Evenepoel continua distante do rendimento de Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard na montanha. O belga da Soudal Quick-Step terminou o Critério do Dauphiné na 4.ª posição da classificação geral, a mais de 4 minutos do esloveno e até atrás do alemão Florian Lipowitz, que foi terceiro.  

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Após a corrida francesa, a menos de três semanas da partida do Tour, Remco assumiu-se com um sentimento de inferioridade e impotência perante a superioridade demonstrada por Pogacar e Vingegaard. 

“É uma situação difícil de aceitar. Ainda estou bem atrás de Pogacar e Vingegaard. O ritmo forte imposto pelos nossos colegas de equipa na montanha parece ritmo de treino para eles. É desanimador, mas também quando os vejo darem ao máximo quando já estou no limite. Na última etapa, mais uma vez, foi o que aconteceu”, explicou Evenepol.  

“Preciso de me tornar melhor trepador. O meu contrarrelógio está perfeito, mas preciso de trabalhar nas subidas. Ainda estou longe dos dois [Pogacar e Vingegaard] na montanha. Espero poder aproximar-me. Preciso de trabalhar nas mudanças de ritmo, quando este já é elevado, e preciso conseguir manter o esforço máximo durante cinco minutos. Embora não seja essa a minha natureza”, diz Evenepoel, apontou alguns atenuantes:

«Foi um pouco melhor do que no ano passado. Nos dois dias anteriores, não estive no meu melhor, mas no último dia, as coisas melhoraram. Subestimei um pouco a queda que sofri e também sofri de alergia sazonal, o que me impediu de estar no meu melhor durante dois dias seguidos», justificou. 

Crédito da imagem: Remco Evenepoel Twitter

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