Primoz Roglic foi submetido com sucesso a uma cirurgia ao ombro direito, na última segunda-feira, para corrigir a luxação contraída em consequência da queda na etapa do pavé na Volta a França, em julho transato.

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A operação foi ao mesmo ombro que o esloveno da Jumbo-Visma já tinha deslocado num incidente anterior e foi essa reincidência e a ideia de “resolver eventuais novas complicações no futuro” que motivaram os médicos e o corredor a tomarem a decisão.

Após a lesão no ombro contraída no Tour, Roglic só voltou a competir na Volta a Espanha, mas outra queda, no sprint final da 16.ª etapa, quando tentava recuperar tempo para Remco Evenepoel, fê-lo voltar a desistir. Devido, também, aos diversos ferimentos sofridos, o líder da Jumbo-Visma não partiu para a tirada seguinte, perdendo o ensejo de vencer a Vuelta pela quarta vezes consecutiva, que seria feito único.

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“Tive de consertar este ombro. Não é nenhum segredo que é o mesmo ombro que sofreu várias luxações antes. A operação não teve nada de delicado. Cortaram-me um pedaço do osso e colocam-no no local onde ocorreu a luxação”, explicou Roglic.

“Cheguei ao ponto em que tenho de debelar totalmente estas lesões, para voltar mais forte e começar a preparar-me para os desafios da nova temporada”, referiu o três vezes vencedor da Volta a Espanha (2019-21) aos microfones da rádio eslovena Val 202.

Após a cirurgia, Roglic manterá o braço imobilizado por seis a oito semanas, a tempo do início da próxima temporada. “Felizmente, não é maio ou junho. Tenho de respeitar o tempo de reabilitação, mas farei tudo o que puder para voltar à bicicleta o mais rápido possível”, acrescentou.

Distinguido com Ordem de Honra e Mérito eslovena

Poucas horas antes da intervenção cirurgica ao ombro, Primoz Roglic foi homenageado pelo presidente esloveno, Borut Pahor, que lhe concedeu a Ordem de Honra e Mérito durante uma cerimónia pública especial.

No ato solene, a primeira figura de estado da Eslovénia, justificou a atribuição do título honorífico. “Os sucessos de Primoz Roglic escrevem a história do nosso ciclismo: foi o primeiro esloveno a vestir a camisola amarela na Volta a França, a ganhar uma grande volta [Vuelta, 2019], a ganhar um Monumento e foi também o primeiro do nosso país a conquistar uma medalha de ouro olímpica. Primoz personifica a coragem que todos nós precisamos”.

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E continuou Borut Pahor: “Além disso, continua humilde, partilha os seus sentimentos e reconhece as suas deceções. Dá-nos um senso de humanidade, mas ao mesmo tempo de grandeza. Com a sua modéstia e a sua sinceridade, foi capaz de nos cativar”, sublinhou o presidente esloveno.

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Foto principal: Facebook Vuelta a España

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