Este domingo realizou-se a 4ª edição do EFGH Singapore Criterium 2025, uma prova de um dia organizada pelo Tour de França que se consolida como um evento fixo no calendário de final de temporada para os melhores ciclistas.

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Este ano, o pelotão de 41 corredores à partida impressionou: os velocistas Jonathan Milan (Lidl-Trek), Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) e Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) eram os favoritos a disputar a vitória num percurso totalmente plano.

A cereja no topo do bolo para os organizadores foi a presença de Primoz Roglic, quatro vezes campeão da Vuelta e campeão do Giro em 2023. O esloveno aproveitou a última corrida da temporada para conversar com o jornal espanhol Marca sobre os seus objetivos para 2026 e a chegada da estrela Remco Evenepoel à sua equipa.

Roglic começou por refletir sobre a sua temporada de 2025: “A última temporada foi bastante atípica. Em termos de vitórias, é verdade que não tive muitas, mas, por outro lado, foi uma temporada bastante típica. Tive alguns problemas e desafios para ultrapassar, por isso, nessa perspetiva, foi uma boa temporada. Sinto-me capaz de competir com os melhores do mundo, o que é uma sensação ótima para mim.”

Continuou, falando sobre a próxima temporada e a possibilidade de participar na Vuelta: “É cedo para falar sobre o meu calendário para o próximo ano, só quero descansar um pouco, pensar bem e decidir o que fazer em 2026. Claro que estar na Vuelta seria fantástico. Se pudesse escolher vencer a Vuelta, escolheria, mas isso ainda está muito longe e, acima de tudo, é muito difícil. É definitivamente um objetivo real.”

“Trabalhar com o Remco? Vai ser muito fácil.”
Roglic comentou a futura colaboração com a nova estrela da equipa, Remco Evenepoel: “Será muito fácil. Para ser honesto, são muitas corridas, e a questão nem sempre é quem estará em que corrida, mas, do meu ponto de vista, a verdadeira questão é como ganhar a corrida ou como ser o melhor. Tento sempre pensar dessa forma. Temos de nos preparar para sermos os melhores, primeiro, depois não me importo com quem ganha, ele ou outro. Para a equipa, é ótimo tê-lo. Ele já ganhou muitas corridas, e espero que nos faça o mesmo no próximo ano.”

Por fim, explicou que não sabia se iria participar no Tour de 2026, após o oitavo lugar na classificação geral de 2025: “O Tour de 2026? É muito mais difícil dizer, mas obviamente, do ponto de vista profissional, o Tour é o Tour. Todo o ciclista quer participar e fazer parte dele. É a corrida mais importante do ano no ciclismo profissional, por isso, claro, seria ótimo estar lá”, concluiu.

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Créditos da imagem: Red Bull-BORA/X

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