Depois de alguns grandes nomes do ciclismo, como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, tenham assumido a inalação de monóxido de carbono, a União Ciclista Internacional, através do seu presidente, o francês David Lappartient, solicitou a proibição da sua utilização na modalidade.

PUB
Equipamentos GSG

A utilização de monóxido de carbono pelos corredores tem sido alvo de controvérsia há várias semanas e depois da UCI ter alertado para os riscos desta prática, agora o seu presidente pediu mesmo Agência Mundial Antidopagem (AMA) que a proibisse no ciclismo, durante a reunião do Conselho de Fundação da AMA, em Riade, na Arábia Saudita, esta sexta-feira.

“A luta contra a dopagem continua a ser uma prioridade para a comunidade desportiva. Em nome da UCI, solicitei oficialmente à AMA por escrito no final de novembro, após o Women’s WorldTour e o WorldTour, a proibição do uso de monóxido de carbono no contexto do ciclismo profissional”, declarou Lappartient.

Jonas Vingegaard foi o mais recente corredor a falar sobre o assunto. “Percebo que possa ser mal utilizado, mas nunca imaginei que pudesse ser. Acho que já disse antes que só usamos isto para testar os efeitos dos estágios em altitude. O que ouvi é que se usar mal pode substituir o acampamento alto e, se for o caso, pode haver problemas de saúde.

Mas não é assim que o usamos. Dito isto, o que ouvi é que quando se usa apenas uma vez, é o equivalente a fumar um cigarro, e quero dizer, há muitas pessoas que fumam cigarros todos os dias”, explicou há dias o dinamarquês da Visma Lease a Bike.


Crédito da imagem: David Lappartient Twitter

PUB
Titan Almeria 2025

Também vais gostar destes!