Após duas temporadas ao serviço da UAE Emirates, Pavel Sivakov consolidou-se como uma peça-chave no apoio aos sucessos de Tadej Pogacar, sobretudo nas clássicas das Ardenas. O francês fez um balanço da temporada e traçou os objetivos para o próximo ano, em entrevista ao Cyclism’Actu.

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A época ficou marcada por um início promissor, seguido de dificuldades físicas que condicionaram o seu rendimento durante vários meses. Sivakov revelou que uma doença no final da Ruta del Sol o levou a um estado de fadiga crónica, resultado de tentativas prematuras de regressar à melhor forma. “Perdi vários meses da temporada, mas consegui recuperar no final e fechar o ano com bons resultados”, explicou.

Entre os destaques da reta final estiveram o trabalho decisivo na Volta à Lombardia e o segundo lugar no Grande Prémio do Québec, sinais claros de recuperação competitiva.

Questionado sobre a pressão de correr ao lado do vencedor do Tour, Sivakov reconheceu expectativas elevadas, sobretudo durante a Volta a França. “A pressão existe, mas é sobretudo sobre o Tadej. Felizmente, temos uma equipa muito forte”, sublinhou.

Para a próxima temporada, o francês já definiu um calendário ambicioso. O arranque passará pelo contrarrelógio por equipas em Maiorca e pela Volta à Andaluzia, onde pretende defender o título. Seguem-se Paris-Nice e Volta à Catalunha, antes de apostar forte nas clássicas das Ardenas. O grande objetivo da primeira metade do ano será regressar ao Tour “a 100%” para apoiar Pogacar na luta pela vitória.

Na segunda parte da época, Sivakov mantém o foco nas clássicas do Canadá e no Campeonato do Mundo, onde espera voltar a representar a seleção francesa.

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Com contrato válido até ao final de 2026, o ciclista confirmou que decorrem negociações para a renovação. “A equipa está feliz e eu também. Nada está assinado, mas as conversas estão a correr bem”, garantiu.

Por fim, Sivakov comentou o crescente entusiasmo em torno do jovem Paul Seixas, destacando semelhanças com Pogacar. “Ambos encaram o ciclismo de forma descontraída e divertida. São profissionais, mas não deixam de gostar de competir e de se divertir”, concluiu.

Crédito da imagem: UAE Emirates/X

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