Jonas Vingegaard tem um caminho a percorrer. De certo modo, o mesmo que o seu rival Tadej Pogacar trilhou entre as edições da Volta a França de 2023 e 2024, para recuperar de uma derrota com uma desvantagem superior a 7 minutos (7.29) face ao dinamarquês, e batê-lo quase pela mesma ‘medida’ (6.17 minutos) no ano seguinte nas estradas do Tour.

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Em ambas as edições, o vencido chegara à Grand Départ após lesões devido a quedas, sendo que as contraídas por Jonas Vingegaard (múltiplas fraturas e pneumotórax) foram mais graves do que a do esloveno (fratura de pulso).

A cedência do trono do Tour a Pogacar não impede Vingegaard de ser positivo em relação ao seu desempenho na temporada de 2024. “É o melhor ano que já tive”, explicou em comentários divulgados pelos dinamarqueses do Ekstrabladet.

No entanto, o líder da Visma-Lease a Bike, apesar de ter vencido a Volta à Polónia e a Tirreno-Adriático, foi batido no seu principal objetivo da temporada, o Tour de França, ainda que tenha vencido uma etapa, a 11ª etapa, em Lioran, ao sprint com Pogacar.

“Quando olho para o meu desempenho, em comparação com o que consegui fazer no passado, foi muito melhor no Plateau de Beille, por exemplo. Lembro-me que no primeiro ano em que ganhei o Tour (2022), não foi quase nada comparado com a potência que desenvolvemos este ano”, destacou Vingegaard.

Perante isso, o nórdico inclina-se perante a superioridade do adversário esloveno. “Vi os números que eu estava a fazer e ele distanciava-se de mim. Mereceu vencer o Tour”, analisou Vingegaard. “Para vencer Pogacar, tenho de subir mais um nível no próximo ano e acho que posso fazê-lo”, afirmou o corredor de 28 anos.

“Viu-o a ganhar todas aquelas corridas e estou fascinado por ele como ciclista”, admitiu Jonas Vingegaard.

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A recente superioridade do esloveno permite-lhe, no entanto, alimentar-se de uma motivação significativa durante a preparação de Inverno. “Acho que é um ciclista fantástico, mas é claro que no dia a dia concentro-me em mim. Tenho de ser o melhor possível nas corridas que tenho de fazer. Tenho de torcer para que isso seja suficiente para o vencer”, concluiu vencedor do Tour em 2022 e 2023.


Crédito da imagem: LeTour Twitter 

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