Claro que é uma espécie de piada, não encontramos um teleférico integrado na nova Santa Cruz Bullit, a elétrica full power da marca californiana… Referem-se sim ao motor Bosch presente nesta e-BTT, que, diz a Santa Cruz, é o que “mais próximo está de uma bicicleta de downhill sem ter suspensão frontal de dupla coroa”. Espreitemos os detalhes desta “bomba”!

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Com uma abordagem que parece colocar o desempenho à frente de tudo, a Bullit 2025 chega com 170 mm de curso à frente e atrás, motor Bosch Performance Line CX e dois sistemas independentes de ajuste, via flip chips.

A Bullit assume-se como a e-bike de montanha com maior curso da marca — 170 mm — e está disponível nos tamanhos S a XXL. O quadro em carbono (C ou CC) foi pensado “para suportar uso intenso ao longo dos anos”, com destaque para a ponte reforçada na escora do selim e o link de uma peça só, “que assegura rigidez adicional mesmo sob cargas laterais”. Todos os modelos têm menos de 23 kg.

Geometria ajustável e progressividade

Uma das novidades mais importantes da nova Bullit está nos dois flip chips distintos que permitem afinar a geometria e o comportamento da bicicleta:

  • Flip chip de geometria: permite escolher entre uma posição “Low” e “High”, alterando a altura do movimento pedaleiro em 4 mm e o ângulo da direção em 0,3°. Para adaptar a bicicleta ao estilo do ciclista ou ao tipo de trilho.
  • Flip chip de progressividade: ajusta a taxa de progressão da suspensão traseira de 26% para 29%, de forma independente do chip de geometria, permitindo mais ou menos resistência ao fundo de curso, conforme o gosto ou exigência da pedalada.

Motor Bosch Performance Line CX

O motor Bosch Performance Line CX é o centro do sistema de assistência da Bullit. Com 85 Nm de binário e 600 watts de potência de pico, faz-se acompanhar por uma bateria de 600 Wh que pode ser expandida com o Range Extender PowerMore de 250 Wh, disponível em separado e com 1,5 kg extra.

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A Bullit também traz o sistema Smart System da Bosch com controlo remoto sem fios e ecrã integrado no tubo superior — visível, mas discreto. A app Bosch Flow permite personalizar os modos de condução, planear rotas, atualizar o firmware, etc.

Rodas Mullet

A nova Bullit recorre a um setup mullet (roda 29″ à frente, 27,5″ atrás), “que oferece um bom equilíbrio entre rolagem eficiente e manobrabilidade”, explica a Santa Cruz. A escolha não é apenas estética: a roda traseira menor facilita a condução em zonas técnicas e contribui para uma escora mais curta — especialmente útil para riders de estatura mais baixa.

A Santa Cruz pensou ainda noutros detalhes que importam: o quadro inclui suporte para ferramenta multiusos debaixo do tubo superior, roscas substituíveis em todos os pivôs e parafusos de 5 mm em toda a bicicleta, para facilitar a manutenção. Os rolamentos são maiores e mais duráveis do que o habitual e o eixo principal do sistema de suspensão mantém todas as peças seguras, mesmo durante desmontagens rápidas.

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No site oficial da marca e no site da Bicimax estão os detalhes de todas as configurações existentes, e aqui estão os preços e o quadro de especificações:

  • Santa Cruz Bullit C 70 – 7.350 euros
  • Santa Cruz Bullit C 90 – 8.230 euros
  • Santa Cruz Bullit C GX AXS – 9.280 euros
  • Santa Cruz Bullit CC X0 XX RSV – 10.860 euros

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