Atacante incansável, mas raramente recompensada, Katarzyna Niewiadoma (Canyon // SRAM Racing) quebrou finalmente o enguiço ao vencer La Flèche Wallonne, regressando ao caminho do sucesso quase 5 anos após a sua última vitória.
🤩 Les ultimes coups de pédale💪
🤩 The final pedal strokes 💪
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Pela primeira vez em 27 edições, disputada após a prova masculina, a corrida feminina desenrolou-se em condições bem mais amenas do que a dos homens e, portanto, ofereceu um cenário mais… de uma clássica.
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Apesar dos vários ataques na última volta, a tradição foi respeitada e tudo se resumiu à subida final do Mur de Huy. Na liderança em grande parte da subida, a detentora do título e favorita Demi Vollering (SD Worx-Protime) acabou por ceder ao ataque da polaca de 29 anos e teve de se contentar com o 2º lugar. Elisa Longo Borghini (Lidl-Trek) completou o pódio.
“Esta vitória significa muito para mim”, disse Niewiadoma no final. “Espero que inspire muita gente, quem corre atrás de um sonho e tem de lutar para realizá-lo. Há muito tempo que esperava essa vitória. foi um momento muito bom. Eu sabia que era o meu dia”, declarou a vencedora.
“Senti que o tempo estava do meu lado. Aproveito condições difíceis como essas, mesmo quando estamos tremendo de frio. Para ser sincero, fiquei feliz em ver a Demi [Vollering] a impor o ritmo na subida, ela deixou-me para trás no ano passado. Trabalhamos este estilo de corrida, simulamos nos treinos e isso ajudou-me a ter confiança. Por enquanto, só quero aproveitar, esta vitória é tudo neste momento!”, concluiu a polaca.
Créditos da imagem:UCI_WWT Twitter – https://twitter.com/UCI_WWT/status/1780660338246988095/photo/1