No Mundial de contrarrelógio, em que Remco Evenepoel voou para o título, até os rivais mais duros não pouparam nos elogios. Tadej Pogacar foi o primeiro a render-se à superioridade do belga, reconhecendo que, apesar do esforço, não houve como travá-lo.

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“Dei tudo. Claro, estou desapontado, mas é incrível a força de Evenepoel no contrarrelógio. Parabéns. A sério, que corrida! Espero que tenha estado a 100% hoje e que no próximo domingo, na corrida de fundo, se fique pelos 99%!”, brincou o esloveno, com o habitual sorriso no discurso.

Ainda assim, o bicampeão do Tour de França saiu da prova com um sabor agridoce. Ficou a apenas um segundo da medalha de bronze, que escapou para outro belga, Ilan van Wilder. “É realmente desagradável. Se soubesse no último quilómetro que a disputa seria pelo segundo, talvez tivesse ficado um pouco mais motivado. Mas não sabia disso. Provavelmente vou arrepender-me, mas amanhã é outro dia. Posso estar satisfeito com o que fiz. Não foi a minha melhor prestação, mas dadas as circunstâncias, antes das corridas no Canadá [GP do Quebeque e de Montreal], não consegui terminar o meu bloco de treino na bicicleta de contrarrelógio”.

Com a habitual transparência, Pogacar explicou os bastidores da sua preparação: “Se falarmos de treino específico para o contrarrelógio, definitivamente não deveria ter ido ao Canadá. Depois de ter estado adoentado antes dessa viagem, nunca pensei em abdicar do Mundial de contrarrelógio, mas sim deixar de fazer alguns treinos na bicicleta de contrarrelógio. Mas para estar 100% em forma para a corrida de fundo [dia 28], tinha de fazer as corridas no Canadá”.

Agora, todos os olhos se voltam para domingo, onde Pogacar promete aparecer com a garra intacta e pronto para discutir o ouro na prova de fundo.

Crédito da imagem: https://x.com/UCI_cycling/status/1969772608196624511/photo/1

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