Sul-africano consegue uma vantagem incrível ao longo de toda a prova e vence sem dar hipóteses. Foi o último mundial de Nino Schurter...

Alan Hatherly é, mais uma vez, campeão do mundo de XCO! O sul-africano revalidou este sábado o título conquistado em 2024 com uma exibição magistral na pista de Crans-Montana, na Suíça, batendo toda a concorrência com um ataque solitário que surpreendeu os favoritos.

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A corrida começou a ritmo elevado, com Christopher Blevins e Victor Koretzky a ditarem o andamento nas primeiras voltas, enquanto Mathieu van der Poel fazia uma recuperação fulgurante desde posições muito atrasadas.

O neerlandês chegou rapidamente ao top 10, mas acabou por pagar o esforço e ceder na terceira volta, terminando numa discreta 29.ª posição.

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Quem não perdoou foi Alan Hatherly. Aproveitou um erro de Koretzky numa secção técnica durante a segunda volta para lançar um ataque que nenhum dos adversários conseguiu acompanhar.

A partir daí, construiu uma vantagem sólida, que chegou a ultrapassar um minuto e meio, e manteve um ritmo constante e seguro até à meta.

Com o ouro praticamente entregue, a emoção concentrou-se na luta pelas restantes medalhas. Na última volta, o italiano Simone Avondetto protagonizou um ataque decidido na descida final e garantiu a medalha de prata, aquele que é o melhor resultado da sua carreira em elites de XCO.

O bronze foi para Victor Koretzky, que recuperou terreno nos derradeiros metros, ultrapassando tanto Luca Schatti como Mathias Flückiger e garantindo um lugar merecido no pódio, depois de ter estado entre os melhores durante toda a corrida.

Flückiger, que chegou a lutar pela prata, não resistiu ao ritmo final dos seus rivais e acabou por cair para o quinto lugar, atrás de Schatti, que ficou a escassos dois segundos do pódio.

A fechar o top 10 ficaram Simon Andreassen, Luca Braidot, Filippo Fontana, Filippo Colombo e Fabio Püntener.

Nino Schurter, na sua última participação num Campeonato do Mundo XCO, não teve argumentos para competir entre os da frente, mas foi homenageado pelo público ao longo da prova.

O suíço, considerado por muitos o maior de sempre do BTT, despediu-se assim dos Mundiais com emoção, embora sem brilho competitivo.

O único português em prova, Roberto Ferreira, aparece na classificação final na posição 53, embora com indicação de que não terminou a corrida.

Eis a classificação final:

Mais info:

Crédito das imagens: UCI MTB X.com

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