Nos anos mais recentes, as mudanças eletrónicas passaram de uma tecnologia quase exclusiva do pelotão profissional para uma tecnologia cada vez mais presente nas bicicletas de estrada e de BTT utilizadas por ciclistas amadores.

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O tema gera curiosidade, mas também traz dúvidas: será que são realmente mais eficientes? Têm mais problemas do que as tradicionais? Vale a pena a manutenção adicional?

Aqui ficam então vários tópicos que associamos rapidamente à utilização de mudanças eletrónicas em bicicletas de estrada e outras. Mitos, cuidados a ter, dias, vantagens…

Vantagens das mudanças eletrónicas

1 – O maior argumento a favor das transmissões eletrónicas é elevada precisão na troca de mudanças. O sistema é controlado por motores elétricos, o que acaba por eliminar a dependência de cabos mecânicos que podem partir-se. O resultado é uma troca rápida e silenciosa, mesmo sob carga, na maior parte dos sistemas que já usámos.

2 – Outra vantagem é a configuração personalizada. O ciclista pode programar os botões das mudanças de acordo com as suas preferências e, em alguns sistemas, é até possível sincronizar a transmissão com GPS’s para monitorizar a utilização das mudanças em tempo real.

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3 – O baixo esforço na troca de mudanças também é uma das vantagens. Uma leve pressão no botão substitui o movimento mecânico, algo particularmente valorizado por muitos, incluindo nós aqui no GoRide.

Mitos comuns sobre as mudanças eletrónicas?

Apesar da crescente adesão, persistem alguns mitos em torno desta tecnologia:

4 – “A bateria acaba a meio da volta”… Na realidade, a autonomia costuma ultrapassar os 1.000 km por carga, dependendo de cada sistema e das condições em que está a funcionar. E os sistemas dão alertas prévios quando a energia está a terminar.

5 – “São mais frágeis”… Embora dependam de componentes eletrónicos, as marcas projetam os sistemas para resistirem a chuva, lama e quedas.

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6 – “Não funcionam em más condições climáticas”… Os sistemas atuais são selados e resistentes à água, operando mesmo em condições extremas, à partida.

Manutenção e cuidados necessários

Um dos grandes equívocos é pensar que as mudanças eletrónicas são isentas de manutenção. Embora necessitem de menos ajustes do que as mecânicas, há alguns pontos importantes:

7 – Carregamento regular da bateria: criar o hábito de carregar a cada duas ou três semanas pode ajudar a evitar surpresas indesejadas.

8 – Atualizações de firmware: tal como em qualquer dispositivo eletrónico, as marcas lançam melhorias que corrigem falhas e otimizam o desempenho.

9 – Limpeza e revisões periódicas: apesar de não haver cabos para esticar, os desviadores ainda estão expostos a impactos, lama e desgaste da corrente. Uma revisão periódica continua a ser indispensável.


Crédito das imagens: Arquivo GoRide

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