A 30 de outubro, foi anunciado que Oier Lazkano tinha sido suspenso provisoriamente, devido a anomalias no passaporte biológico em temporadas em que o corredor espanhol aestava ao servilo da Movistar e a equipa já reagiu.

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A União Ciclista Internacional (UCI) informou a Abarca Sports, empresa que gere a equipa Movistar, que Lazkano tinha cometido uma violação das regras antidoping com base nos dados do seu passaporte referentes ao período de 2022 a 2024. Em comunicado, a UCI informa que um painel de três peritos científicos independentes concluiu unanimemente que “é altamente provável que tenha sido utilizada uma substância ou método proibido e que é improvável que os resultados do passaporte se devam a qualquer outra causa”.

As anomalias foram identificadas no Passaporte Biológico de Lazkano após análise de amostras recolhidas entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024, embora as irregularidades encontradas se refiram exclusivamente ao período em que esteve na Movistar.

Após isto, a formação da telefónica do país vizinho divulgou um comunicado, referindo-se aos anos em que Laskano competiu pela equipa (antes de se juntar à Red Bull-BORA-hansgrohe em 2025).

A Abarca Sports afirma que desconhecia qualquer possível irregularidade antidoping durante o período em que Lazkano esteve na equipa: “Foi apenas na tarde de ontem, 30 de outubro de 2025, que a equipa teve conhecimento desta situação”, declarou.

A empresa que detém a equipa Movistar também defendeu a sua posição, sublinhando que os testes antidoping regulares realizados durante as três temporadas do ciclista na formação não revelaram qualquer irregularidade. “Durante as três épocas do vínculo contratual do senhor Lazkano (das cinco referidas no estudo da UCI), todos os testes a que foi submetido nos diversos organismos nacionais e internacionais, bem como os realizados internamente pela equipa, apresentaram um resultado negativo”, afirmou a Abarca Sports no seu comunicado de imprensa.

“Era, portanto, praticamente impossível saber, ou mesmo suspeitar, de qualquer anomalia como a que está a ser discutida no processo iniciado pelaUCI”, acrescenta.

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De acordo com o comunicado da UCI, os especialistas chegaram a estas conclusões depois de examinarem tanto os dados do passaporte biológico de Lazkano como as explicações e a documentação fornecidas pelo próprio ciclista. A Movistar concluiu o seu comunicado reafirmando o seu firme compromisso contra o doping: “A Abarca Sports reitera, mais uma vez, com absoluta firmeza, o seu compromisso inabalável com um desporto limpo e transparente. Para tal, redobraremos, com a máxima determinação, todos os esforços, controlos e medidas até agora implementadas.”

Créditos da imagem: Clasica Jaen/X

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