Mario Cipollini foi condenado a três anos de prisão por violência doméstica contra a ex-mulher Sabrina Landucci e ao atual parceiro desta, Silvio Giusti, pelo Tribunal de Lucca, em Itália, na segunda-feira. A sentença encerrou o caso que começou em março de 2019, quando foram feitas as alegações iniciais de violência de antigo corredor, o segundo com mais vitórias em etapas das três Grandes Voltas. ‘Super-Mário’ terá atacado a antiga companheira com murros e pontapés e terá também ameaçado de morte a vítima e o seu atual namorado.

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Além de cumprir pena de prisão efetiva, Cipollini foi condenado a pagar 80.000 euros por danos morais a Sabrina Landucci e mais 5.000 € de indemnização a Silvio Giusti pelo mesmo motivo. A pena vai além da inicialmente solicitada pela advogada de Lucca: dois anos e meio.

De acordo com a advogada de acusação, Cipollini ameaçou Landucci com uma arma porque esta decidiu usar uma saia que o ex-ciclista considerava ser muito curta. Cipollini também foi descrito como sendo um “homem extremamente violento, extremamente ameaçador e extremamente abusivo”. Ao longo do longo caso, o antigo sprinter italiano negou repetidamente as acusações de violência doméstica.

No tribunal foi provado que Cipollini cometera “uma série de atos lesivos à integridade física e mental” de Landucci, com quem foi casado entre 1993-2005, envolvendo “socos, chapadas, pontapés e até ameaças de morte”.

Cipollini também foi acusado de agredir Landucci no seu local de trabalho em janeiro de 2017. “Na presença de colegas e clientes, agarrou-me pelo pescoço e depois bateu com a minha cabeça contra a parede que causaram lesões que me levaram à hospitalização”, revelou Landucci no tribunal.

Em fevereiro de 2020, Cipollini foi a tribunal acusado de bater na irmã, devido a um desentendimento sobre a custódia de seu animal de estimação (um cão de raça chihuahua). As acusações acabaram por ser-lhe retiradas.

Cipollini teve uma brilhante carreira no ciclismo, vencendo 12 etapas no Tour de França e 42 no Giro de Itália e ainda um Mundial de fundo.

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O italiano também foi citado anteriormente no escândalo de doping Operação Puerto, embora nunca tenha sido sancionado.

Foto principal: Mario Cipollini Facebook

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