Uma cena absurda, insólita e incompressível aconteceu no Campeonato do Mundo feminino de Gravel, no sábado! No quilómetro final da prova, quando a neerlandesa Shirin Van Anrooij ainda liderava com alguma distância de vantagem sobre um grupo composto por Julia Kopecky, Silvia Persico, Marianne Vos, Lorena Wiebes e Yara Kastelijn, esta última decidiu perseguir a compatriota, arruinando-lhe as hipóteses de conquistar o título mundial.

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Uma decisão incompreensível numa situação que desfavoreceu Anrooij, ainda que os Países Baixos acabassem por vencer com Lorena Wiebes, que superou outra compatriota, Marianne Vos.

A infeliz Shirin Van Anrooij parecia bastante surpreendida após o seu quinto lugar: “Simplesmente não percebo porque é que me perseguiram”, desabafou.

A incompreensão superou até a deceção da neerlandesa após cruzar a linha de meta: “É claro, se alguém está na liderança, se pode tornar-se campeã do mundo e é do mesmo país, deve deixar-se ir. Compreendo que todos queiram lutar pelo título, mas Persico ainda terminou em terceiro. Caso contrário, teríamos feito um, dois, três. Por isso, sim, estou realmente muito desapontada.”

Mas a decisão de Yara Kastelijn, com quem “foi colega de quarto durante o campeonato”, ficará atravassada à corredora da Lidl-Trek: “No final, acho que fui forte o suficiente para me manter à frente delas e ser campeã do mundo. Não quero dizer muito, não quero dizer nada de errado. Mas acho que era a minha oportunidade de ganhar o título mundial, e ela foi-me de certa forma tirada.”

Crédito da imagem: UCI_Cycling/X SWpics – https://x.com/UCI_cycling/status/1976995400260501759/photo/1

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