As declarações de Dries de Bondt nos ‘media’ chegaram à União Ciclista Internacional (UCI)! O corredor belga, que termina o seu contrato com a equipa Decathlon AG2R La Mondiale no final da temporada, afirmou ao Wielerflits que tinha ajudado Richard Carapaz (EF Education EasyPost) durante a subida do Colle delle Finestre, na 20ª etapa do último Giro de Itália.

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Posteriormente, explicou-se melhor, afirmando que deu roda ao equatoriano a conselho de Ken Vanmarcke, diretor desportivo da equipa EF Education, em troca de um contrato para o próximo ano. Em resposta a esta declaração, a UCI anunciou que estava a iniciar uma investigação, argumentando que as palavras de De Bondt eram “claramente susceptíveis de questionar a integridade da competição”.

“A UCI decidiu remeter o assunto à sua Comissão de Ética para que esta se possa pronunciar sobre os factos e considerar possíveis sanções contra o ciclista e/ou o Diretor Desportivo (Ken Vanmarcke) caso o seu comportamento seja considerado contrário ao Código de Ética da UCI”, explicou a UCI.

Os artigos citados pela UCI são os Artigos 8.1 e 2 do Anexo 2, que tratam, entre outros, da “manipulação de eventos ciclísticos” e do “uso de informação privilegiada”. As potenciais sanções para Dries de Bondt e Ken Vanmarcke ainda não são conhecidas, e não serão feitos mais comentários até ao final das deliberações.

Crédito da imagem: Giro d’ Itália Twitter 

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