Desde a vitória no Tour de França de 2018, Geraint Thomas tem marcado a sua carreira pela irregularidade, alternando com resultados e exibições com fracassos e quedas. No ano seguinte ao seu êxito na grande volta francesa, em 2019, o britânico da Ineos (então Sky) foi ‘surpreendido’ pelo seu companheiro de equipa, Egan Bernal, e teve de se contentar com o segundo lugar no pódio em Paris.

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No entanto, desde esse momento, apenas o triunfo na Volta à Romandia e o terceiro lugar no Critérium du Dauphiné sobressaíram na última época competitiva de um marasmo de resultados medíocres e ainda afetados por quedas e lesões.

Aos 35 anos, Thomas sabe que a sua carreira está a aproximar-se do fim, mas, apesar das frustrações, pretende aproveitar ao máximo, e com a mesma ambição de antes. “Com a pandemia percebi o quanto adoro competir e a vida de um ciclista profissional: viajar para todo o lado, os estágios, o mundo do ciclismo em geral”, começou por dizer Thomas em entrevista à revista Rouleur.

“Estou a entrar nos últimos anos da minha carreira. Primeiro quero aproveitar a bicicleta e competir o mais que puder. Tenho de olhar para os percursos das grandes voltas do próximo ano e depois decidir”, revelou o corredor da Ineos, o que não exclui a aposta nas Clássicas.

O galês lamentou a sua temporada de 2021. “Comecei bem. Foi provavelmente o melhor começo de temporada que tive em muito tempo. No Tour caí no terceiro dia, e fiquei muito massacrado. Depois, também fui ao solo nos Jogos Olímpicos… Mas faz parte do ciclismo”.

Thomas pronunciou ainda sobre os principais dominadores do ciclismo mundial, destacando Egan Bernal, Primoz Roglic e Tadej Pogacar. O colombiano, seu companheiro de equipa, escusou-se a entrar em considerações, mas sobre os eslovenos garante que “podem ser derrotados”.

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