Geraint Thomas oficializa retirada no final de 2025

“Estava na altura de ser oficial. Sim, este é o meu último ano no pelotão”, anunciou Geraint Thomas nas suas redes sociais na manhã de segunda-feira.  

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Embora a notícia não seja uma surpresa, uma vez que o galês de 38 anos já afirmar a intenção de retirar-se em inúmeras ocasiões, é tornada oficial pelo próprio corredor da Ineos Grenadiers, vencedor do Tour de 2018.  

O pelotão perderá, de facto, um dos maiores nomes do ciclismo das últimas duas décadas, durante o qual teve uma carreira exemplar e bem-sucedida. Depois de começar na Barloworld em 2007, Geraint Thomas passou 19 temporadas ao mais alto nível, incluindo 16 com a Ineos Grenadiers (ex-Team Sky), onde se tornou uma figura emblemática e essencial desde a sua criação em 2010, principalmente ao lado de Bradley Wiggins e depois Chris Froome. 

A sua maior vitória, claro, continuará a ser o Tour de França de 2018, ao qual se devem juntar as maiores corridas por etapas do calendário, como o Critérium du Dauphiné, o Tour de Suisse, o Tour de Romandie e o Paris-Nice, bem como quatro pódios nos Grand Tours (2 no Tour, 2 no Giro).  

“Não foi mau, hein? Nem nos meus sonhos mais loucos poderia imaginar que seria ciclista profissional durante 19 anos. Terei muito tempo para pensar, mas primeiro tenho de me preparar para algumas grandes competições”, acrescentou na sua curta mensagem em que anunciava a retirada no final de 2025. 

Porque ainda não é tempo de pendurar a bicicleta para o bicampeão olímpico de pista, ainda capaz de grandes feitos apesar da idade avançada. Depois de um regresso tranquilo à ação na Austrália no Tour Down Under em janeiro, Geraint Thomas voltou a competir em solo europeu, em Portugal, no último domingo, na Figueira Champions Classic – terminando na modesta 65ª posição, a 6.35 minutos do vencedor António Morgado – e continua no nosso país, para a Volta ao Algarve.  

Depois deve seguir-se a Tirreno-Adriático e a Volta à Catalunha, antes de sonhar com uma 14ª e última participação no Tour. “Adorava fazer um último Tour. Talvez a Volta à Grã-Bretanha para finalizar”, diz Thomas há algumas semanas. 

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