O neozelandês Samuel Gaze sagrou-se campeão mundial de maratona BTT (XCM), este sábado, em Haderslev, na Dinamarca, superiorizando-se ao detentor do título, o alemão Andreas Seewald, por 16 segundos, segundo classificado, após mais de 4:16.56 horas de prova. O dinamarquês Simon Andreassen completou o pódio, a 57 segundos, de Gaze.

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José Dias foi o melhor português, na 29.ª posição, a 7.26 minutos do novo detentor da camisola do arco-íris nesta disciplina de ciclismo de montanha. Filipe Francisco, após um incidente, foi o segundo corredor luso a cortar a meta, no 75.º lugar, a 19.23 minutos do vencedor, enquanto Tiago Ferreira desistiu com um problema mecânico à entrada para a última volta.

Referência, ainda, para o quarto corredor português, Andrew Henriques, que participou por iniciativa própria, não integrado na Seleção Nacional, terminando na 109ª posição, a 41.54 minutos do primeiro classificado.

A corrida, com um total de 120 quilómetros, disputou-se num circuito sem grande desnível acumulado (apenas 1500 metros, o que é pouco para uma corrida de BTT com essa distância), o que permitiu que um grupo numeroso se mantivesse na dianteira até à terceira e última volta.

Na primeira passagem por Haderslev, José Dias rodava a 52 segundos da dianteira. Na volta seguinte tinha reduzido a desvantagem para 14 segundos, mas veio a perder tempo na última volta, disputada a um ritmo mais forte pelos corredores em discussão pelo título.

“A prova foi preparada com grande profissionalismo e os corredores alinharam com grandes expectativas, mas o que podia correr mal, correu mal”, lamentou o selecionador nacional, Pedro Vigário, em comentário à prestação dos portugueses.

“O Filipe Francisco, que vinha com missão de trabalhar para a equipa, teve um acidente, embatendo na moto médica, que estava parada numa zona sem visibilidade. O Tiago Ferreira, que se preparava para entrar na última volta no grupo da frente, teve de abandonar com a mudança partida. O José Dias sentiu-se indisposto, perdendo algum tempo, e o esforço para recuperar o terreno perdido naquela fase acabou por ser pago na ponta final. E o Andrew Henriques também teve problemas mecânicos logo aos dois quilómetros de corrida, sendo ainda vítima de furo”, explicou Pedro Vigário.

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Francesa Pauline Ferrand-Prévot junta Maratona ao Cross Country

Na competição feminina, a francesa Pauline Ferrand-Prévot voltou a conquistar a camisola de arco-íris, somando-a à de cross country (XCO) e à de pista curta há algumas semanas em Les Gets, no seu país. Ferrand-Prévot celebra o segundo título mundial de XCM, após a vitória em 2019, em Grächen, na Suíça.

Foto UCI XCM

No final da prova de 87,5 km, a gaulesa impôs-se à britânica Annie Last e à sua grande rival suíça Jolanda Neff, segunda e terceira classificadas, respetivamente.

Foto principal: Federação Portuguesa de Ciclismo

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