Apesar dos bons resultados neste início de temporada, o colombiano da Ineos reconhece que terá de "conviver com as dores pelo menos este ano", só quer "desfrutar da competição" e "o que acontecer, acontecerá".

O colombiano Egan Bernal admite ter de competir toda a temporada com dores nas costas, ainda a recuperar da escoliose na coluna vertebral que o afetou em 2020, e que o forçou a desistir no Tour de França.

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O corredor da Ineos-Grenadiers estreou-se esta temporada com boas prestações no Étoile de Bessèges e na Volta à Provença, onde esteve em plano de evidência na etapa desta prova que terminou no Mont Ventoux (Challet Reynard), e que lhe permitiu ser terceiro da classificação geral.

(Foto Dario Belingheri/BettiniPhoto©2021)

Bernal continuou os resultados relevantes, hoje, no Troféu Laigueglia, a primeira de várias corridas que disputará em Itália de preparação para a estreia no Giro, em maio, conquistando a segunda posição, atrás de Bauke Moulema, liderando o grupo de perseguidores, que terminou a 29 segundos do holandês da Trek-Segafredo.

“O meu objetivo para o Giro este ano é voltar a ser o Egan que gosta de atacar, o Egan que não tem medo de cair…”, afirmou o sul-americano à La Gazzetta dello Sport. “No Ventoux, as minhas costas não causaram muita dor. Infelizmente, eu sei que terei de conviver com as dores, pelo menos este ano. Só quero desfrutar da competição, o que queria fazer durante muitos mais anos. E o que acontecer, acontecerá”, reconheceu Bernal.

(Foto Dario Belingheri/BettiniPhoto©2021)

Depois do Trofeo Laigueglia, Bernal participará na Strade Bianche, que servirá de preparação para a 11ª etapa do Giro, que será disputada em estradas de terra (scerratto) da Toscana, a caminho de Montalcino. Depois, seguir-se-á o Tirreno-Adriático e mais tarde Bernal completará a sua preparação para o Giro no Tour dos Alpes, em abril.

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(Foto Dario Belingheri/BettiniPhoto©2021)

Bernal liderará a Ineos no Giro, onde terá a companhia de Ivan Sosa, Daniel Martínez, Filippo Ganna e Pavel Sivakov. “Estou a preparar-me a 100 por cento para chegar bem ao Giro, mas obviamente os outros estão a fazê-lo para vencer também. Não vou correr sozinho”, referiu o vencedor do Tour de 2019.

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