A União Ciclista Internacional (UCI) publicou um extenso comunicado de imprensa, detalhando as inúmeras decisões tomadas durante a reunião do seu comité de direção, de 22 a 24 de setembro, em Kigali, sede do Campeonato do Mundo.

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Entre elas, o sistema de pontos que permite às equipas de estrada acumular pontos noutras disciplinas, novos regulamentos para capacetes e larguras máximas de guiador, etc.

Durante três dias, o comité presidido por David Lappartient esteve ocupado e tomou um grande número de decisões, que pode encontrar no site da UCI.

Resumo das principais alterações:

– Confirmação do sistema que permite, a partir de 2027, às equipas de estrada beneficiarem de um número limitado de pontos conquistados pelos seus ciclistas noutras disciplinas: Campeonatos do Mundo de Ciclismo de Pista, BTT, Ciclocrosse e Gravel, bem como os resultados gerais das Taças do Mundo de Ciclismo de Pista, BTT e Ciclocrosse. Note que estes pontos só serão contabilizados se o ciclista em questão estiver entre os 20 melhores pontuadores da sua equipa de estrada (ou entre os 8 melhores para mulheres).

– Distinção simplificada entre capacetes de contrarrelógio e capacetes utilizados em provas de partida em massa: requisitos mínimos de ventilação, proibição de cascos ou acessórios que cubram ou obstruam as orelhas dos ciclistas e proibição de viseiras integradas ou amovíveis.

– Novo sistema que concede direitos de participação em todos os eventos masculinos da UCI ProSeries às UCI ProTeams com melhor classificação, bem como às UCI ProTeams do país anfitrião. A partir de 2026, os organizadores de eventos masculinos da UCI ProSeries serão obrigados a convidar as cinco melhores UCI ProTeams do Ranking de Equipas da UCI da época anterior, bem como as UCI ProTeams do país onde o evento se realiza.

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– Reforço do desenvolvimento dos ciclistas juniores: eliminação da Taça das Nações para a categoria Sub-23 (U23) a partir de 2026 para se focar na Taça das Nações para Juniores Masculinos e Femininos; criação de equipas de desenvolvimento júnior supervisionadas por federações nacionais.

– Limites de preço para o equipamento de ciclismo de pista a utilizar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

– Largura máxima do guiador de 400 mm para provas de partida coletiva em estrada e ciclocrosse, para limitar a velocidade e, ao mesmo tempo, garantir uma certa resistência do ar.

– Esclarecimentos sobre o apoio do antebraço no guiador: garantir que os ciclistas não utilizam o guiador como ponto de apoio para os antebraços, exceto durante as provas de contrarrelógio, onde são colocados em extensões fixas.

A próxima reunião do Comité de Gestão da UCI terá lugar nos dias 29 e 30 de janeiro de 2026, em Hulst, Holanda, durante o Campeonato Mundial de Ciclocrosse da UCI 2026.

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Créditos: LeTour ASO/X

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