O final de novembro aproxima-me rapidamente e as equipas do WorldTour ultimam os preparativos para a temporada de 2022, fechando os contratos com os seus corredores. No entanto, Mark Cavendish e a Deceuninck-QuickStep ainda não chegaram a acordo sobre a renovação.

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O britânico regressou ao seu melhor nível este ano, vencendo quatro etapas no Tour de França, e tem estado em negociações com a formação belga há várias semanas para prolongar o seu contrato, mas ainda não qualquer acordo, o que começa a aborrecer Patrick Lefevere.

O diretor geral da Deceuninck-QuickStep pretendia aproveitar a presença do velocista britânico na competição de pista Six Days, em Ghent, Bélgica, este fim de semana, mas as conversações mantêm-se num impasse.

“Irrita-me que se arraste tanto”, afirma o responsável belga em declarações ao jornal Het Laatste Nieuws. Em discussão estão divergências salariais, com Patrick Lefevere a preferir generosos prémios por desempenho em vez de um vencimento fixo elevado.

“Mark Cavendish acha que a sua imagem é valiosa, mas também tenho de pensar na imagem de minha equipa”, disse Lefevere, referindo-se ainda a um eventual acordo para o pós-carreira do britânico.

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“Quando lhe pergunto o que pretende fazer, ele diz-me que quer observar-me e aprender. Mas tenho que pagar alguém para aprender?”, afirma o diretor da futura equipa Quick-Step Alpha Vinyl referindo-se à pretensão assumida pelo corredor britânico de passar a ter uma função dentro da formação belga quando terminar a carreira de ciclista.

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