Treze anos após a vitória no Tour de França, Bradley Wiggins fez as pazes com Chris Froome. No seu novo livro, The Chain, publicado a 23 de outubro, o antigo campeão britânico reflete longamente sobre a desavença com o compatriota e companheiro de equipa.

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Wiggins relata as tensões dentro da Team Sky, as dúvidas e a desconfiança que surgiram durante a famosa etapa de La Toussuire do Tour de França, em que Froome pareceu desafiar a sua liderança na equipa e no próprio Tour. “Se não pode confiar em quem veste a mesma camisola que você, em quem pode confiar?”, escreve.

Wiggins confessa que ponderou abandonar a prova nessa noite, antes de ser convencido a ficar por Dave Brailsford e Sean Yates. “A partir desse momento, nunca mais confiei no Chris [Froome]”, admite.

Durante anos, Wiggins guardou esse rancor, chegando ao ponto de excluir Froome de uma festa em sua honra, um ato que agora considera “patético”. “Eu magoei-o e não o devia ter feito. Poder voltar a falar com ele e pedir desculpa foi verdadeiramente libertador”, escreveu.

A reconciliação em 2021 pôs fim a nove anos de embaraço e marcou um ponto de viragem pessoal para Wiggins. Em “The Chain”, discute também a sua espiral pós-reforma (drogas, isolamento e perda de rumo) antes de encontrar a paz interior: “Não era saudável guardar tanta amargura dentro de mim.”

Crédito da imagem: ASO

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