O italiano Mario Cipollini, um dos velocistas mais carismáticos e dominantes da história do ciclismo, passou por uma cirurgia para implante de um desfibrilhador subcutâneo e já recebeu alta da clínica de cardiologia e arritmologia do Hospital Universitário Torrette, em Ancona.

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O campeão mundial de fundo em 2002, de 58 anos, recordista de vitórias de etapa na Volta a Itália com 42 conquistas, deu entrada na unidade hospitalar no último fim de semana para realizar exames médicos devido a problemas cardíacos persistentes.

«Infelizmente, tenho alguns problemas, o meu coração tem dado uns toques», declarou Cipollini, explicando que, em 2024, foi submetido a um procedimento que envolveu a monitorização da sua atividade cardíaca.

O ciclista revelou que as leituras recentes do dispositivo identificaram irregularidades, o que levou à realização de exames mais detalhados, os quais indicaram a necessidade do implante do desfibrilhador subcutâneo.

Agora, Cipollini já se encontra em casa. «Agradeço ao Professor Antonio Dello Russo, o extraordinário maestro da sua orquestra na sala de operações, que realizou a minha operação com mestria. Ao Dr. Roberto Corsetti – que neste caso chamaria de pianista – e à Dra. Laura Cipolletta, cujas mãos delicadas atuaram como primeira violinista – todos excepcionais. Graças a eles, acordei esta manhã a sentir-me muito bem e pronto para regressar às minhas atividades», escreveu nas suas redes sociais.

Conhecido durante a carreira como Rei Leão, Cipollini é lembrado por ter revolucionado a estratégia do sprint em pelotão compacto, com disciplinados comboios formados pelos companheiros de equipa, que o lançavam para a aceleração final, geralmente irresistível, graças à enorme explosividade do velocista italiano.

Crédito da imagem: Instagram Mario Cipollini

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