No âmbito desportivo, os resultados têm sido maus: a Jayco AlUla, 16ª classificada no ranking da UCI esta temporada, luta pela subsistência, à falta de uma garantia bancária do proprietário Gerry Ryan.

A equipa Jayco AlUla está em crise. Fora da lista de equipas que solicitaram a licença WorldTour para 2026, publicada na semana passada pela UCI, a equipa australiana enfrenta sérias incertezas quanto ao seu futuro. Os rumores chegaram a sugerir uma eventual extinção, mas nada foi definido ainda. Um novo prazo crucial termina este fim de semana, e o principal obstáculo continua a ser a falta de uma garantia bancária do proprietário Gerry Ryan.

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Há vários meses que as tensões internas têm vindo a enfraquecer a equipa. O diretor geral Brent Copeland tem sido acusado de má gestão, e a saída inesperada em maio de Matthew White, figura-chave e arquiteto do sucesso da equipa, deixou as suas marcas.

Oficialmente motivada por uma reorganização, acredita-se que esta saída está ligada a conflitos internos. No âmbito desportivo, os resultados são maus: a Jayco AlUla, 16ª classificada no ranking da UCI esta temporada, luta para brilhar, assim como a equipa feminina Liv AlUla Jayco, que está em forte declínio. Até a Hagens Berman Jayco, liderada por Axel Merckx e Koos Moerenhout, já não produz os talentos de antes.

Copeland garante que está a trabalhar “extremamente arduamente” para resolver as questões administrativas antes do prazo final de 3 de novembro. Caso a situação não seja resolvida, a UCI decidirá sobre um possível prolongamento, tal como já fez com outras equipas. Apesar de tudo, os ciclistas – incluindo Michael Matthews, Ben O’Connor e Luke Plapp – continuam confiantes. Nenhuma saída foi relatada até à data, provando que, por enquanto, a fé no futuro do projeto australiano permanece intacta.

Crédito da imagem: Jayco AlUla/X – https://x.com/GreenEDGEteam/status/1979929374611607909/photo/1

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