De visita ao showroom, loja e centro técnico das bicicletas elétricas Beeq! [com vídeos] 24 de Julho, 2024
Partilha!X No dia de descaso da Volta a Espanha 2025, João Almeida falou sobre as críticas que fez após a nona etapa. No primeiro dia de descanso da 80.ª Volta a Espanha, João Almeida assumiu que apenas com uma UAE Emirates coesa poderá aspirar à vitória final. O ciclista português, que segue no terceiro lugar da classificação geral, foi questionado pelos jornalistas sobre as táticas da equipa, após a nona etapa, em que Almeida ficou sozinho no ataque lançado por Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), e tentou corrigir o que disse sobre a falta de apoio dos seus companheiros.PUB “De facto, foi um ataque surpresa bastante inesperado e agora, depois de tudo, seria fácil tomar decisões diferentes naquela altura, mas faz parte. Demos o nosso melhor e acho que ‘salvámos o dia’, estamos satisfeitos”, afirmou. Embora tenha lamentado no domingo a falta de apoio nos quilómetros finais, o ciclista reviu hoje essas críticas. “Na altura, as coisas saem assim mais de cabeça quente. Acho que a minha equipa esteve muito bem, protegeu-me o dia todo, mesmo na altura que a fuga se formou. Se calhar, na altura do ataque [de Vingegaard] não estivemos no nosso melhor, mas tive um Jay Vine incrível. Mesmo depois de ter estado o dia todo a trabalhar e de ter tentado ir para a fuga, deu-me ali uma bela ajuda e fez a diferença”, destacou. ‘Ayuso se estivesse ali, podia ser dos poucos corredores que poderia fazer o trabalho de fechar aqueles espaços’ Ainda assim, Almeida sublinha que poderia ter contado com mais apoio quando a Visma atacou em bloco na subida a Valdezcaray. “Aí sim, podia ter alguém que me pudesse ajudar. Se calhar, um [Juan] Ayuso se estivesse ali, podia ser dos poucos corredores que poderia fazer o trabalho de fechar aqueles espaços. Mas para isso é preciso ser forte e, para se ser forte, tem de se ser mais forte do que quem está na frente. E quem está na frente é alguém que já ganhou a Volta a França duas vezes”, recordou. Sem nunca nomear diretamente Ayuso, o português garantiu que, se tivesse capacidade, faria o trabalho que o espanhol não tem feito.“Não é fácil. Nos últimos sete quilómetros, já íamos muito poucos. E quem conseguisse fazer isso, era porque seria tão forte como eu ou mais forte e seria ele o líder, não seria eu”, acrescentou, assumindo-se como único chefe de fila da UAE. ‘Não posso falar de todos, mas a equipa tem estado bastante bem’PUB Ciente de que sem equipa não poderá ganhar a Vuelta, o ciclista faz questão de valorizar o esforço dos colegas. “Não posso falar de todos, mas no geral a equipa tem estado bastante bem e o objetivo [da geral] é claro”, frisou. João Almeida considera que a prova tem sido “excelente”, apesar dos contratempos que antecederam a sua participação. “Acho que tem sido bastante bom, tenho estado bem em todas as etapas – chegadas em alto, contrarrelógio por equipas. Tem sido bastante positivo e falta muita Vuelta, o mais duro ainda está para vir. Tem tudo para correr bem”, resumiu. A prestação ganha ainda mais relevo porque o português chegou à Vuelta sem dias de competição, depois de ter fraturado uma costela no Tour. Em videoconferência com jornalistas portugueses, Almeida confessou que tinha dúvidas sobre a sua forma, mas garante estar satisfeito com o desempenho. ‘Sem Tadej, a equipa não pode fazer o mesmo…’ PUB O português reconheceu que não pode exigir uma liderança como a de Tadej Pogacar. “Estamos aqui na Vuelta e claramente sabemos que o Vingegaard é um corredor superior e dá mais garantias de ganhar a Volta a Espanha do que eu, embora saiba que estou na luta e sei do meu valor. É um bocadinho diferente e a equipa não pode fazer exatamente o mesmo que faz com o Tadej”, admitiu. Apesar disso, Almeida acredita que ainda há margem para recuperar terreno.“Amanhã [terça-feira] já temos etapa de chegada em alto, que também é dura. No dia seguinte, temos a etapa de Bilbau, que também é muito traiçoeira. […] Depois temos o Angliru, o dia a seguir também é bastante duro. Aqui não há grande segredo, é só ter pernas e força para ganhar tempo na estrada. É uma Vuelta muito dura, com muitas chegadas em alto. A única forma de ganhar tempo é realmente ser mais forte”, concluiu. Crédito da imagem: UAE Emirates – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1961847643312628130/photo/1
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