À volta de Jonas Vingegaard está uma verdadeira máquina de montanha: Matteo Jorgenson, Wilco Kelderman e, claro, Sepp Kuss.

O Tour já lá vai, e para Jonas Vingegaard ficou um sabor amargo: três semanas a lutar e nada a fazer frente ao Pogacar versão ‘sobre-humano’. Mas o dinamarquês da Visma | Lease a Bike não é de baixar os braços e chega à Vuelta a Espanha como favorito. Sem o esloveno na estrada, o caminho parece aberto para Jonas voltar ao trono das grandes voltas. 

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À volta de Vingegaard está uma verdadeira máquina de montanha: Matteo Jorgenson, Wilco Kelderman e, claro, Sepp Kuss — o mesmo que em 2023 surpreendeu o mundo e ganhou a Vuelta. Juntam-se ainda Ben Tulett, Victor Campenaerts (que já mostrou ter motor nas etapas mais duras do Tour), além de Axel Zingle e Dylan van Baarle para os terrenos menos inclinados.

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O próprio Jonas deixou claro que está focado: “Depois do Tour, primeiro descansei um pouco antes de começar a preparar-me para o meu próximo grande objetivo da temporada. Nas últimas semanas, tenho feito um treino individual, com o apoio da equipa de lá. A Vuelta foi a minha primeira grande volta em 2020, que ganhámos com Primoz Roglic. Em 2023, completámos a nossa trilogia aqui e até subimos ao pódio final juntos em Madrid. Espero que possamos acumular outras grandes memórias este ano.” 

E se ainda houvesse dúvidas, a direção da equipa não deixou espaço para interpretações. Grischa Niermann foi cristalino: “A vitória na classificação geral é o nosso grande objetivo, não vale a pena esconder isso. Jonas é o nosso líder e a nossa melhor hipótese de vencer a classificação geral. Mas, com Sepp Kuss, temos um antigo vencedor no arranque, e Matteo Jorgenson recuperou bem após a Volta a França. Ao lado de Wilco Kelderman, Ben Tulett, Victor Campenaerts, Dylan van Baarle e Axel Zingle, estamos a formar uma equipa capaz de apoiar o Jonas em todas as situações.” 

Ou seja: Vingegaard vai para a Vuelta com estatuto de chefe e com um comboio de luxo a puxar por ele. Depois do KO no Tour, esta pode ser a corrida em que Jonas mostra que o seu reinado não se resume a França.

Crédito da imagem: LUSA EPA MARTIN DIVISEK

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