Richard Carapaz (EF Education-EasyPost) somou a oitava vitória em etapas em grandes Voltas e todas com o mesmo estilo: depois de um ataque demolidor! 

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O equatoriano tomou a iniciativa no grupo dos favoritos a nove quilómetros da meta da 11.ª etapa da Volta a Itália, aproveitando o momento em que os fugitivos foram alcançados, para surpreender.  

A Locomotiva de Carchi, como é conhecido, só olhou uma vez para atrás, para se certificar que os perseguidores não tinham respondido com prontidão, e só parou de pedalar após o risco de chegada, dez segundos antes de um grupo de 17 corredores, incluindo os primeiros 15 da classificação geral.   

“Foi uma etapa bastante dura. Desde a primeira subida vimos que havia muita gente a sofrer e no final sabia que tinha boas pernas, tinha apenas de escolher o momento indicado, sabia que podia selecionar o grupo, mas acabei por ficar sozinho, depois foi um contrarrelógio para mim até ao final”, disse Carapaz, que reconheceu que voltar a vencer foi “algo muito especial, muito emocionante”. 

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Será que Caparaz mostrou a capacidade de lutar pela camisola rosa, que levou até à última meta do Giro de 2018? Ou será que o combativo trepador se restringirá a lutar por mais etapas montanhosas e dar espetáculo como gosta? Para já, os 1.56 minutos que tem de atraso para o líder, Isaac del Toro, são recuperáveis, mas ainda não entrámos na alta montanha neste Giro.     

O mexicano da UAE Emirates mostrou novamente ao espanhol Juan Ayuso, seu companheiro de equipa e chefe de fila, que vai batalhar pela camisola rosa, ao ser segundo na etapa, somando mais seis segundos de bonificação, e após algumas demonstrações de força na etapa, a última, a tomar a iniciativa, embora gorada, de tentar alcançar ainda Carapaz. 

Del Toro passou a ter 31 segundos de avanço sobre Ayuso e 1.07 minutos sobre o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorius). 

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